Segundo informações apuradas, em um acidente aéreo no Paquistão seis pessoas morreram, inclusive embaixadores da Noruega, Filipinas, mulheres dos embaixadores da Malásia e Indonésia e dois pilotos, mais cinco pessoas foram feridas, inclusive embaixadores da Polônia e Holanda.
Sputnik
Os embaixadores da Noruega e Filipinas, Leif H. Larsen e Domingo D. Lucenario Jr, respetivamente, são entre as seis pessoas mortas nesta sexta-feira (6) quando o helicóptero que os transportava, colidiu com uma escola no norte do Paquistão, escreveu general Asim Bajwa no seu Twitter.
Helicóptero militar paquistanês - © AP Photo |
O comboio de três helicópteros transportava uma delegação diplomática ao território Gilgit-Baltistan no Paquistão, na região disputada de Caxemira. Os helicópteros levavam ao todo representantes de 37 países.
Um dos helicópteros colidiu com uma escola, disse uma fonte no exército, frisando que o número de mortos podia aumentar. Um dos oficiais disse que foi ordenado a enviar o maior número possível de ambulâncias porque a situação lá é grave. A mídia local cita que um dos passageiros, sem revelar seu nome, disse que a escola pegou fogo após o acidente.
“O helicóptero foi abatido por um míssil antiaéreo, matando pilotos e muitos embaixadores estrangeiros”, divulga a AFP um comunicado em urdu, enviado via e-mail pelo porta-voz do Taliban Muhammad Khorasani.
“Um grupo especial do Tehreek-e-Taliban Pakistan tinha preparado um plano especial para eliminar Nawaz Sharif [premiê paquistanês] durante a sua visita, mas ele sobreviveu porque seguia a bordo de outro helicóptero”, acrescentou Khorasani.
Os funcionários oficiais do Paquistão ainda não reagiram à declaração do Talibã. No Ministério da Defesa disseram a investigação das razões do acidente está em curso. Uma fonte militar manifestou que o helicóptero podia cair na sequência de um problema técnico e não foi derrubado.
Uma nota anterior do gabinete do primeiro-ministro dissera que Sharif estava em um avião, não em um helicóptero, a caminho de Gilgit no momento do ataque, mas voltou para Islamabad após a notícia do acidente.