Os EUA agradecem a cooperação da Estônia na área militar, declarou o chefe de uma delegação do Senado norte-americano durante o encontro com o premiê deste país báltico.
Sputnik
Taavi Roivas, o primeiro-ministro mais jovem do mundo (tem 36 anos), parece estar tentando manter um frágil equilíbrio. Na reunião com os representantes da Comissão para Forças Armadas do Senado dos EUA, que teve lugar na terça-feira (26), ele propôs ampliar a presença militar estadunidense no país.
© AFP 2015/ RAIGO PAJULA |
O chefe do governo da Estônia quer que o contingente das tropas dos EUA se mantenha entre 300 e um mil e quinhentos homens.
"A presença militar dos Estados Unidos e dos aliados europeus é vital para a segurança na região", disse Roivas aos senadores norte-americanos.
A delegação, por sua parte, agradeceu à Estônia pelos gastos do orçamento destinados ao setor militar, que levam mais de 2% do PIB nacional. Um montante adicional do PIB é ainda destinado à manutenção do contingente estadunidense.
Para 2016, os senadores norte-americanos prometeram à Estônia destinar verbas para a segurança da Europa de Leste. As verbas estadunidenses irão também para o fortalecimento da base de Amari.
A base Amari foi construída pela URSS em 1945 mas, desde finais de 2014, é usada pela Força Aérea da OTAN.
A Estônia faz parte do grupo dos países da Europa Oriental mais próximos dos EUA e OTAN. Declarando ter medo da "ameaça do Leste", isto é, da parte da Rússia, os países do Báltico convidam e saúdam as tropas ocidentais.
Recentemente, uma coluna de material bélico da OTAN atravessou vários países da Europa Oriental para realizar exercícios e mostrar o seu potencial militar.
Outros países do Norte da Europa também usam o pretexto da "ameaça russa" para realizar exercícios militares no Báltico e no Ártico. No entanto, este último é manifestamente um território que não deveria ser militarizado.
Recentemente, os EUA aprovaram o envio de mais de 300 militares aos países da América Central, especialmente às Honduras, onde exercícios militares já foram anunciados.
Outros países do Norte da Europa também usam o pretexto da "ameaça russa" para realizar exercícios militares no Báltico e no Ártico. No entanto, este último é manifestamente um território que não deveria ser militarizado.
Recentemente, os EUA aprovaram o envio de mais de 300 militares aos países da América Central, especialmente às Honduras, onde exercícios militares já foram anunciados.