A Marinha de Israel decidiu submeter os seus três submarinos mais antigos da classe Dolphin – o Dolphin, o Leviathan e o Tkuma –, de projeto germano-israelense, a uma modernização concentrada na elevação da capacidade desses navios de sobreviver a ataques torpédicos do inimigo.
Os submarinos, de 1.640 toneladas, foram incorporados à frota de guerra do governo de Tel-Aviv entre julho de 1999 e julho de 2000.
O upgrade será feito por meio da instalação de melhores contramedidas de despite de torpedos; por sinal, as mesmas que já equipam os dois submarinos mais novos de Israel, da chamada classe Super-Dolphin.
Recebidos entre 2012 e 2013, o Tannin e o Rahav foram dotados de AIP (sigla em inglês de propulsão independente do ar), o que elevou seu deslocamento ao patamar das 2.000 toneladas, e também a sua possibilidade de operar com discrição – ou seja, de permanecer submerso por mais tempo, sem precisar subir à superfície.
De acordo com uma informação obtida pelo grupo britânico Jane’s, especializado em assuntos militares, a flotilha israelense de submarinos tem realizado “dezenas” de operações secretas tipo SIGINT (Inteligência de Sinais) ao largo das costas de países considerados inimigos dos judeus.
Segundo a mesma fonte, algumas das comissões duram semanas. Muitas operações SIGINT consistem na espionagem das comunicações, dos tipos de manobra e das assinaturas acústicas de embarcações inimigas – o que, eventualmente, permitirá aos militares israelenses enfrenta-las com muito maior eficiência.