Empresa estatal NPO Splav restaurou o clássico lançador múltiplo de foguetes BM-13, conhecido como Katiucha. Aposentado desde o surgimento dos modernos sistemas Grad, Smertch e Uragan, o Katiucha participará de desfile no Dia Vitória em Tula, em 9 de maio.
Tatiana Russakova | Gazeta Russa
Para preparar o Katiucha para o desfile do Dia da Vitória em sua cidade-natal, a equipe responsável da NPO Splav se deparou com uma tarefa cara e extensa. “O Katiucha está há 20 anos em exposição sobre o pedestal, sobreviveu a um incêndio e hoje não pode se locomover pelos próprios meios”, conta um dos funcionários da equipe.
Estima-se que os custos para restauração do ZIS-5, caminhão de porte médio sobre o qual o sistema está montado, cheguem a 1 milhão de rublos. Mas o pessoal envolvido no projeto tem certeza de que esforço e o investimento valem a pena, e os trabalhos já estão perto do fim.
“Há um outro exemplar do ZIS-5 na Mosfilm, em condições bem melhores, mas não pode lançar foguetes como o nosso”, diz o chefe do departamento de transportes da Splav, Serguêi Kiriltsev.
Em Astana, capital do Cazaquistão, também há plano de expor o clássico Katiucha no setor histórico do desfile que vai celebrar o 70º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazista. Com o objetivo expor o equipamento, foram removidos alguns exemplares de pedestais e monumentos, e depois restaurados.
“Esses equipamentos há muito deixaram nossas reservas para se tornarem monumentos. Somente após a total restauração pela empresa Kazakhstan Engineering, é que elas voltaram a funcionar”, diz Jumabek Khasenov, vice-comandante de Educação Ideológica das Forças Terrestres do Cazaquistão.
Fabricado na cidade de Tula, o lançador de foguetes Katiucha, montado sobre o chassi do caminhão médio ZIS-5V, provou seu valor durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, as qualidades exibidas nos combates foram fruto de uma reviravolta radical no design do equipamento ainda durante a guerra.
Na época, o processo de simplificação do veículo exigiu que a cabine fosse construída de madeira compensada, e os trilhos lançadores, de metal laminado. Foram retirados os freios das rodas dianteiras (para desacelerar era necessário o uso de freio-motor ou até mesmo o de mão), bem como o farol direito e os bancos de passageiros.
Vitrine militar
Embora o desfile em Moscou também apresente um setor histórico, os Katiuchas não irão desfilar sobre os paralelepípedos da Praça Vermelha. Os espectadores terão de se contentar apenas com os tanques T-34 e os obuseiros autopropulsados SU-100.
Porém, o desfile no Dia da Vitória deste ano servirá de “vitrine” para a demonstração das mais recentes tecnologias de defesa da Rússia, algumas que ainda nem entraram em produção em série. É o caso do obuseiro autopropulsado Koalitsia-SV, do tanque principal de combate Armata e dos veículos de combate de infantaria Kurganets 25, bem como dos novos blindados sobre rodas Boomerang e antiminas Typhoon, fabricados pela Kamaz.
“Há um outro exemplar do ZIS-5 na Mosfilm, em condições bem melhores, mas não pode lançar foguetes como o nosso”, diz o chefe do departamento de transportes da Splav, Serguêi Kiriltsev.
Em Astana, capital do Cazaquistão, também há plano de expor o clássico Katiucha no setor histórico do desfile que vai celebrar o 70º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazista. Com o objetivo expor o equipamento, foram removidos alguns exemplares de pedestais e monumentos, e depois restaurados.
“Esses equipamentos há muito deixaram nossas reservas para se tornarem monumentos. Somente após a total restauração pela empresa Kazakhstan Engineering, é que elas voltaram a funcionar”, diz Jumabek Khasenov, vice-comandante de Educação Ideológica das Forças Terrestres do Cazaquistão.
Fabricado na cidade de Tula, o lançador de foguetes Katiucha, montado sobre o chassi do caminhão médio ZIS-5V, provou seu valor durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, as qualidades exibidas nos combates foram fruto de uma reviravolta radical no design do equipamento ainda durante a guerra.
Na época, o processo de simplificação do veículo exigiu que a cabine fosse construída de madeira compensada, e os trilhos lançadores, de metal laminado. Foram retirados os freios das rodas dianteiras (para desacelerar era necessário o uso de freio-motor ou até mesmo o de mão), bem como o farol direito e os bancos de passageiros.
Vitrine militar
Embora o desfile em Moscou também apresente um setor histórico, os Katiuchas não irão desfilar sobre os paralelepípedos da Praça Vermelha. Os espectadores terão de se contentar apenas com os tanques T-34 e os obuseiros autopropulsados SU-100.
Porém, o desfile no Dia da Vitória deste ano servirá de “vitrine” para a demonstração das mais recentes tecnologias de defesa da Rússia, algumas que ainda nem entraram em produção em série. É o caso do obuseiro autopropulsado Koalitsia-SV, do tanque principal de combate Armata e dos veículos de combate de infantaria Kurganets 25, bem como dos novos blindados sobre rodas Boomerang e antiminas Typhoon, fabricados pela Kamaz.
Enquanto estes exemplares secretos treinam cobertos por camuflagem em Alabino, nos arredores de Moscou, o Exército recebeu os complexos de mísseis para defesa costeira Bal e Bastion.
A Parada da Vitória deste ano, em 9 de maio, será a maior da história do país: está prevista a participação de 194 veículos blindados, 150 aeronaves e 14.000 soldados.
A Parada da Vitória deste ano, em 9 de maio, será a maior da história do país: está prevista a participação de 194 veículos blindados, 150 aeronaves e 14.000 soldados.