As negociações em Lausana sobre o programa nuclear iraniano foram precedidas por um anúncio surpreendente: na terça-feira, o secretário de Defesa Ashton Carter disse que, mesmo que um acordo for alcançado, os EUA se reserva o direito de bombardear o Irã.
Sputnik
O ministro de Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif e sua colega da União Europeia, Federica Mogherini fizeram um comunicado conjunto, em Lausana, sobre os resultados das negociações. Mas na terça-feira, quando o resultado foi menos certo, o secretário da Defesa, Carter, assegurou ao público que nenhum acordo eliminaria inteiramente uma alternativa mais agressiva.
© REUTERS/ Jonathan Ernst/Files |
“A opção militar certamente permanecerá atual. Uma das minhas tarefas é certificar que todas as opções estão sobre a mesa”, disse Carter no programa NBC’s Today.
A intervenção militar será necessária se o Irã decidir romper o acordo sobre a limitação do número de centrífugas de enriquecimento de urânio.
Carter também afirmou que qualquer acordo "não pode ser baseado na confiança, ele tem que ser baseado na verificação".
A intervenção militar será necessária se o Irã decidir romper o acordo sobre a limitação do número de centrífugas de enriquecimento de urânio.
Carter também afirmou que qualquer acordo "não pode ser baseado na confiança, ele tem que ser baseado na verificação".