Os estaleiros Navantia, da Espanha, e Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co., Ltd (DSME), da Coreia do Sul, formalizaram, junto à Marinha do Brasil, seu interesse em atuar na modernização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, uma das prioridades definidas pelo novo comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Eduardo Leal Ferreira.
As propostas nada têm a ver com o Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER) da Marinha.
Corvetas das classes Inhaúma e Barroso flagradas pelo Google Earth no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro |
Nos últimos três anos a Navantia assinou diferentes contratos de prestação de serviços com a Força Naval brasileira, além de acordos de cooperação com empresas que fornecem navios e equipamentos à corporação.
O último desses instrumentos de parceria foi fechado pelos espanhóis com a direção da companhia fluminense EISA – estaleiro incumbido de fabricar os navios-patrulha costeiros classe Macaé, de 500 toneladas.
Nesse momento, a Navantia é o grupo empresarial europeu mais arrojado no estabelecimento de programas conjuntos com marinhas sul-americanas.
A companhia tem projetos ambiciosos no Brasil, no Peru – em cooperação com a empresa Serviços Industriais da Marinha (SIMA), sediada no porto de Callao – e na Colômbia, em parceria com a Corporação de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da Indústria Naval Marítima e Fluvial (Cotecmar), da cidade de Cartagena.
DSME
No assunto da modernização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro seu oponente é, contudo, um verdadeiro peso pesado.
A DSME é a segunda maior empresa de construção naval do mundo e um dos “três grandes” nomes da indústria naval da Coreia do Sul.
Segundo o Poder Naval pôde apurar, somente entre os anos de 2011 e 2014, a Daewoo Shipbuilding faturou cerca de 55,3 bilhões de dólares.
A 20 de dezembro de 2010 a empresa fechou um contrato de 1,07 bilhão de dólares para fabricar três submarinos de ataque leves (1.300 toneladas), em cooperação com a indústria naval alemã, para a Marinha da Indonésia.
Dois anos mais tarde – a 22 de fevereiro de 2012 – a Real Frota Auxiliar do Reino Unido encomendou à DSME o fornecimento de quatro navios-tanque de frota rápidos – serviço de 452 milhões de libras esterlinas (2,036 bilhões de Reais). Esses petroleiros devem começar a ser entregues aos britânicos no ano que vem.
A modernização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro prevê a recuperação e modernização de diques e diferentes maquinários, além da construção de prédios e o estabelecimento de novas linhas de produção. A última edição da Revista Forças de Defesa, que chegou às bancas três semanas atrás, traz ampla reportagem sobre o assunto.
A DSME é a segunda maior empresa de construção naval do mundo e um dos “três grandes” nomes da indústria naval da Coreia do Sul.
Segundo o Poder Naval pôde apurar, somente entre os anos de 2011 e 2014, a Daewoo Shipbuilding faturou cerca de 55,3 bilhões de dólares.
A 20 de dezembro de 2010 a empresa fechou um contrato de 1,07 bilhão de dólares para fabricar três submarinos de ataque leves (1.300 toneladas), em cooperação com a indústria naval alemã, para a Marinha da Indonésia.
Dois anos mais tarde – a 22 de fevereiro de 2012 – a Real Frota Auxiliar do Reino Unido encomendou à DSME o fornecimento de quatro navios-tanque de frota rápidos – serviço de 452 milhões de libras esterlinas (2,036 bilhões de Reais). Esses petroleiros devem começar a ser entregues aos britânicos no ano que vem.
A modernização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro prevê a recuperação e modernização de diques e diferentes maquinários, além da construção de prédios e o estabelecimento de novas linhas de produção. A última edição da Revista Forças de Defesa, que chegou às bancas três semanas atrás, traz ampla reportagem sobre o assunto.