O Comité dos Representantes Permanentes dos países da UE (COREPER) coordenou a proposta de incluir na lista de sanções impostas à Rússia mais 19 pessoas físicas e 9 jurídicas que, segundo os funcionários europeus, são culpadas de envolvimento na crise ucraniana.
Sputnik
Agora esta proposta será considerada pelos ministros do Exterior da União Europeia. Esta informação foi divulgada à agência Interfax por uma fonte diplomática em Bruxelas.
“Os ministros, como já foi anunciado, devem aprovar as normas durante a sessão do Conselho da União Europeia para Relações Exteriores no dia 9 de Fevereiro”, disse o entrevistado.
Porém não pôde responder à pergunta sobre a data da publicação destas decisões. Segundo ele, isso poderá acontecer já na segunda-feira (9) se a respetiva decisão for aprovada pelo Conselho.
A União Europeia impôs o primeiro conjunto de proibições de viagem e congelamento de bens contra pessoas e entidades supostamente responsáveis por desestabilizar a Ucrânia em março de 2014.
Ainda no ano passado, os Estados Unidos, a União Europeia e os seus aliados acusaram a Rússia de se intrometer no conflito ucraniano, inclusive prestando uma suposta assistência militar para os separatistas da região de Donbass, que haviam declarado independência por se recusarem a reconhecer a legitimidade do novo governo em Kiev, que subiu ao poder depois de um golpe de Estado em fevereiro.
Desde março de 2014, o Ocidente já impôs várias rodadas de sanções contra Moscou, visando não só indivíduos de alto escalão, mas também os setores bancários, de energia e de defesa da Rússia.
O Kremlin tem repetidamente negado qualquer envolvimento na crise interna da Ucrânia e qualifica a linguagem das sanções como contraproducentes. Em resposta às sanções ocidentais, Moscou impôs uma proibição de um ano sobre a importação de certos alimentos dos países que impuseram restrições.