Foco é o desenvolvimento de doutrinas de proteção de Bases Aéreas
Agência Força Aérea
A Força Aérea Brasileira e a Royal Air Force (RAF), do Reino Unido, iniciaram nesta semana um intercâmbio sobre "Comando e Controle e Proteção da Força". O encontro acontece no Centro Militar de Convenções e Hospedagens da Aeronáutica, em Salvador (BA), e vai até o próximo dia 6 de março. O objetivo é capacitar oficiais da Infantaria da Aeronáutica para a defesa terrestre de Bases Aéreas.
A Força Aérea Brasileira e a Royal Air Force (RAF), do Reino Unido, iniciaram nesta semana um intercâmbio sobre "Comando e Controle e Proteção da Força". O encontro acontece no Centro Militar de Convenções e Hospedagens da Aeronáutica, em Salvador (BA), e vai até o próximo dia 6 de março. O objetivo é capacitar oficiais da Infantaria da Aeronáutica para a defesa terrestre de Bases Aéreas.
"Os meios aéreos custam uma fortuna, podem decidir o curso de uma guerra e, entretanto, quando em solo, são tão indefesos quanto uma criança", explica o Tenente-Coronel Piers Holland, da RAF. "Esse é o valor que a autodefesa de base tem", completa.
Com a participação de oficiais dos Batalhões de Infantaria de Aeronáutica Especial (BINFAE) e de Batalhões de Infantaria (BINFA), além de militares da Academia da Força Aérea (AFA) e da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), o intercâmbio é focado na experiência de combate dos militares ingleses com histórico de participação em operações reais em países como Afeganistão, Bósnia, Kosovo e Kuwait.
"Assim como a defesa antiaérea e as operações especiais, a defesa de base é um dos pilares necessários para apoiar e garantir o emprego do poder aéreo", explica o Coronel de Infantaria Luiz Cláudio Topan, chefe da Seção de Preparo Operacional do Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR) e coordenador do evento.
A próxima fase após o término do curso é o desenvolvimento de doutrina própria à Infantaria de Aeronáutica. "Estamos em fase de aprendizado e experimentação para, posteriormente, formularmos nosso material", disse o Coronel Topan. "Seja em apoio às missões das Nações Unidas, para assegurar um aeródromo ou atuar na defesa da pátria, os conhecimentos repassados pelos militares ingleses são de fundamental importância para o aprimoramento e capacitação da Infantaria da Aeronáutica", finalizou o Coronel.