Ainda não há inevitabilidade de uma nova guerra com Líbano e Síria nas fronteiras setentrionais de Israel, mas esta possibilidade ainda existe.
Voz da Rússia
Essas afirmações foram feitas pela mídia digital e impressa israelense após o ataque contra um veículo do exército de Israel na fronteira com Líbano.
© Photo: AP/Ariel Schalit - Tanque israelense nas colinas de Golã.
Segundo escreve o jornal Haaretz, o grupo libanês Hezbollah, cujos militantes atacaram um comboio militar israelense na área disputada de Fazendas de Shebaa, não pretende abrir uma segunda frente porque participa da guerra civil na Síria.
Israel, ao seu turno, também não tem interesse em nova guerra em larga escala, frisa o Haaretz citando altos funcionários no exército israelense.
“Nenhuma das partes quer que a situação saia do controle mas ninguém pode garantir que não haja nova escalada do conflito fronteiriço, afirma o Jerusalem Post – Quanto ao Israel, o seu objetivo é somente defesa, o Hezbollah planeja fortalecer suas posições na fronteira e no sul da Síria caso ocorra uma guerra em escala plena [com o Estado judaico]”.
A imprensa israelense presta muita atenção à posição do Irã, cujos líderes nos últimos dias confirmaram a linha da República Islâmica de destruir Israel em uma perspectiva futura.
Na quarta-feira (28) um míssil antitanque atingiu um veículo do exército de Israel na área de Fazendas de Shebaa, uma faixa de terra ocupada pelo Estado judaico próxima da tríplice fronteira entre a Síria, Líbano e Israel.
Segundo a mídia, dois soldados israelenses foram mortos e mais sete, feridos, em resultado deste ataque. Mais tarde um capacete azul espanhol foi morto em resultado dos ataques de retaliação israelenses contra o território libanês.