O comandante militar das forças dos EUA e OTAN na Europa, general Philip Breedlove, acha que cada movimento para fornecer armas letais à Ucrânia deve considerar a possível reação dura por parte da Rússia.
Sputnik
Breedlove disse, durante o encontro de ministros da Defesa dos países-membros da OTAN, que cada ação dos EUA ou das outras nações ocidentais “pode levar a uma reação mais brusca da Rússia”.
© AFP 2015/ SAUL LOEB / AFP |
As suas advertências chegam em meio de indícios de que os EUA consideram a possibilidade de fornecer armas letais a Kiev devido ao recomeço das hostilidades no leste da Ucrânia.
Tanto Breedlove como outros altos funcionários norte-americanos acham que este conflito não tem solução militar mas dizem que a Ucrânia tem o direito de defender-se. Porém outros aliados dos EUA na OTAN, como, por exemplo, a Alemanha ou Reino Unido, estão exprimindo dúvidas ou até se opõem à ideia de fornecer armas letais ao lado ucraniano.
Kiev está realizando desde meados de abril uma operação militar para esmagar os independentistas no leste da Ucrânia, que não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas chegadas ao poder em resultado do golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de 5.000 civis já foram vítimas deste conflito.
Desde 9 de janeiro, a intensidade dos bombardeios na região aumentou, bem como o número de vítimas do conflito.
O Ministério da Defesa da Ucrânia anunciou que as Forças Armadas ucranianas estão a aumentar os efetivos em todas as zonas onde ocorrem combates. Os independentistas, por seu turno, declararam que fizeram “avançar a linha da frente” para evitar os bombardeios de zonas residenciais das cidades por parte do Exército ucraniano.
A Rússia considera que os últimos acontecimentos na região de Donbass comprovam os piores receios: Kiev tenciona resolver a situação por via militar.
Tanto Breedlove como outros altos funcionários norte-americanos acham que este conflito não tem solução militar mas dizem que a Ucrânia tem o direito de defender-se. Porém outros aliados dos EUA na OTAN, como, por exemplo, a Alemanha ou Reino Unido, estão exprimindo dúvidas ou até se opõem à ideia de fornecer armas letais ao lado ucraniano.
Kiev está realizando desde meados de abril uma operação militar para esmagar os independentistas no leste da Ucrânia, que não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas chegadas ao poder em resultado do golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de 5.000 civis já foram vítimas deste conflito.
Desde 9 de janeiro, a intensidade dos bombardeios na região aumentou, bem como o número de vítimas do conflito.
O Ministério da Defesa da Ucrânia anunciou que as Forças Armadas ucranianas estão a aumentar os efetivos em todas as zonas onde ocorrem combates. Os independentistas, por seu turno, declararam que fizeram “avançar a linha da frente” para evitar os bombardeios de zonas residenciais das cidades por parte do Exército ucraniano.
A Rússia considera que os últimos acontecimentos na região de Donbass comprovam os piores receios: Kiev tenciona resolver a situação por via militar.