O futuro dos assaltos anfíbios se parece muito com uma espécie de bóia redonda
Por Patrick Tucker – Texto do Defense One
Tradução, Adaptação e edição – Nicholle Murmel | DefesaNet
Conseguir abrir uma cabeça de praia em território inimigo é historicamente uma das operações mais difíceis em uma guerra – basta perguntar a Aquiles. Mas a era da robótica pode tornar essa empreitada menos penosa.
O GuardBot foi desenvolvido, a princípio, para vigilância e inspeção |
Uma equipe de pesquisa de Stamford, no estado americano de Connecticut, desenvolveu um drone anfíbio atualmente em teste junto ao Corpo de Fuzileiros Navais. O chamado GuardBot é um robô esférico que nada a cerca de 4 milhas por hora e em seguida se movimenta rolando pela praia a uma inclinação de 30 graus e velocidade de 20 milhas por hora.
A máquina usa um sistema de propulsão “pendular” de nove eixos, que a move adiante deslocando seu centro de gravidade para frente e para trás, além de uma variedade de algorítimos de direção e manobragem.
O criador do GuardBot, Peter Muhlrad, levou cerca de sete anos para desenvolver o projeto. Ele diz que o modelo agora pode ser rapidamente produzido em vários tamanhos – relatórios da empresa sugerem que as unidades podem variar de 10 centímetros até aproximadamente 2,7 metros de diâmtro. A companhia planeja desenvolver um protótipo com 1,80m de diâmetro.
A empresa de Muhlrad, a GuardBot Inc. tem um acordo de pesquisa e desenvolvimento colaborativos (CRADA) com a Marinha americana. A CRADA é uma estrutura legal que permite que empresas privadas ou pesquisadores usem instalações do governo, pesquisas e recursos para construir equipamentos que beneficiem ambas as partes.
A informação descoberta pelo pesquisador é protegida por até cinco anos. Sob vários acordos desse tipo, o pesquisador não recebe verba estatal, mas tem o direito de comercializar qualquer produto resultante do trabalho sob contrato. E o governo detém uma licença de uso dese produto.
Em janeiro de 2014, o drone foi testado na Naval Amphibious Base, em Little Creek, no estado da Virginia, onde o GuardBot conseguiu, com sucesso, desembarcar e retornar a um navio. Atualmente, a máquina é operada remotamente via um datalink de 2-8 GHz.
Mas Muhlrad e sua equipe estão trabalhando em um novo software que incorpora dados de sistema geográfico de ingormação (GIS) que permitirão ao drone mais autonomia. Basta escolher um ponto no mapa, e a “bola de combate” chega lá. “Caso sejamos financiados, poderíamos desenvolver isso em oito ou dez meses”, disse Muhlrad ao Defense One.
O chefe da GuardBot Inc. projetou o sistema principalmente para vigilância e inspeção de objetos. O robô é capaz de giros de 360 graus, o que o torna mais manobrável do que outras máquinas terrestres. Em testes de espectroscopia laser raman feitos pela Smith Detection com carga útil exposta às duas pequenas esferas transparentes na lateral do drone foi possível detectar explosívos químicos a uma distância de cerca de cinco centímetros.
Diferente do modelo PackBot de um braço, este robô não vai desarmar bombas. E não vai substituir equipes de operações especiais, mas poderia acompanhá-las em missões perigosas. Quando o Defense One perguntou se o GuardBot poderia transportar explosivos em vez de equipamentos de detecção e câmeras, a resposta de Muhlrad foi simples: “sim”.
A máquina usa um sistema de propulsão “pendular” de nove eixos, que a move adiante deslocando seu centro de gravidade para frente e para trás, além de uma variedade de algorítimos de direção e manobragem.
O criador do GuardBot, Peter Muhlrad, levou cerca de sete anos para desenvolver o projeto. Ele diz que o modelo agora pode ser rapidamente produzido em vários tamanhos – relatórios da empresa sugerem que as unidades podem variar de 10 centímetros até aproximadamente 2,7 metros de diâmtro. A companhia planeja desenvolver um protótipo com 1,80m de diâmetro.
A empresa de Muhlrad, a GuardBot Inc. tem um acordo de pesquisa e desenvolvimento colaborativos (CRADA) com a Marinha americana. A CRADA é uma estrutura legal que permite que empresas privadas ou pesquisadores usem instalações do governo, pesquisas e recursos para construir equipamentos que beneficiem ambas as partes.
A informação descoberta pelo pesquisador é protegida por até cinco anos. Sob vários acordos desse tipo, o pesquisador não recebe verba estatal, mas tem o direito de comercializar qualquer produto resultante do trabalho sob contrato. E o governo detém uma licença de uso dese produto.
Em janeiro de 2014, o drone foi testado na Naval Amphibious Base, em Little Creek, no estado da Virginia, onde o GuardBot conseguiu, com sucesso, desembarcar e retornar a um navio. Atualmente, a máquina é operada remotamente via um datalink de 2-8 GHz.
Mas Muhlrad e sua equipe estão trabalhando em um novo software que incorpora dados de sistema geográfico de ingormação (GIS) que permitirão ao drone mais autonomia. Basta escolher um ponto no mapa, e a “bola de combate” chega lá. “Caso sejamos financiados, poderíamos desenvolver isso em oito ou dez meses”, disse Muhlrad ao Defense One.
O chefe da GuardBot Inc. projetou o sistema principalmente para vigilância e inspeção de objetos. O robô é capaz de giros de 360 graus, o que o torna mais manobrável do que outras máquinas terrestres. Em testes de espectroscopia laser raman feitos pela Smith Detection com carga útil exposta às duas pequenas esferas transparentes na lateral do drone foi possível detectar explosívos químicos a uma distância de cerca de cinco centímetros.
Diferente do modelo PackBot de um braço, este robô não vai desarmar bombas. E não vai substituir equipes de operações especiais, mas poderia acompanhá-las em missões perigosas. Quando o Defense One perguntou se o GuardBot poderia transportar explosivos em vez de equipamentos de detecção e câmeras, a resposta de Muhlrad foi simples: “sim”.