Com a mobilização do Charles de Gaulle para o Golfo Pérsico, mais 21 caças-bombardeiros franceses passarão a operar contra os jihadistas no Iraque. Há cinco meses, o país apoia a aliança liderada pelos EUA.
Deutsch Welle
O porta-aviões francês Charles de Gaulle foi mobilizado para o Golfo Pérsico, como parte dos esforços de Paris contra o grupo terrorista "Estado Islâmico" (EI), segundo anunciaram fontes do Ministério da Defesa, nesta segunda-feira (23/02).
Desde meados de setembro de 2014, a França tem fornecido apoio aéreo às operações no Iraque da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra a organização terrorista. Ela mantém seis caças Mirage operando a partir da Jordânia, assim como outros aviões com base nos Emirados Árabes Unidos.
Com a mobilização do porta-aviões, outros 21 caças-bombardeiros tomarão parte nas ofensivas aéreas visando reforçar os combatentes curdos peshmerga em sua tentativa de expulsar do norte do Iraque os milicianos do EI. O Charles de Gaulle foi escoltado por uma fragata antissubmarina britânica, uma embarcação de abastecimento de combustível e um submarino de ataque adicional.
A França foi um dos primeiros países a integrar a aliança militar liderada pelos EUA contra o EI. Em retaliação, um grupo argelino associado aos terroristas decapitou no fim de setembro último o francês Hervé Groudel. Assim como outros membros da coalizão, o país também enfrenta o desafio de impedir a radicalização de cidadãos franceses pelos jihadistas.