O exército ucraniano considera a possibilidade de retirar suas tropas de Debaltsevo mas rompendo o cerco através das armas, disse o vice-chefe do centro de informação e analítica do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Vladimir Polevoy.
Sputnik
Anteriormente o representante oficial da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD) no grupo de contato, Denis Pushilin, dissera que as autoridades da RPD estão prontas a oferecer um corredor verde aos militares ucranianos cercados em Debaltsevo. Segundo ele, na bolsa de Debaltsevo ainda restam 6-8 milhares de militares ucranianos.
© AFP 2015/ MANU BRABO / AFP |
“A retirada das tropas [de Debaltsevo] está sendo considerada. Mas trata-se de uma operação militar – os nossos militares vão romper o círculo com armas. Não se trata de rendição”, disse Polevoy numa entrevista à emissora letã Baltkom.
Kiev está realizando, desde meados de abril, uma operação militar para esmagar os independentistas no leste da Ucrânia, que não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas, chegadas ao poder em resultado do golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de 5.000 civis já foram vítimas deste conflito.
Desde 9 de janeiro, a intensidade dos bombardeios na região aumentou, bem como o número de vítimas do conflito. Isto fez regressar ambas as partes às negociações.
O novo acordo de paz, acordado previamente entre os líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha, inclui um cessar-fogo global no leste da Ucrânia. Segundo o acordo, o armistício deve ser seguido pela retirada das armas pesadas da zona de conflito, operação que deve começar "o mais tardar no segundo dia do cessar-fogo e estar concluída no prazo de 14 dias".
Kiev está realizando, desde meados de abril, uma operação militar para esmagar os independentistas no leste da Ucrânia, que não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas, chegadas ao poder em resultado do golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de 5.000 civis já foram vítimas deste conflito.
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