Existe a especulação de que a venda de drones já seja realidade, pelo que esta comunicação é apenas uma oficialização.
Antônio Felizardo | Blasting News
Os Estados Unidos da América (EUA) são um dos pioneiros na criação e desenvolvimento de drones. Desde cedo que esta tecnologia tem sido encarada como o futuro para a defesa, espionagem e luta armada de qualquer país. Assim sendo, os EUA deram já início à tentativa de criação de uma legislação que lhes permita de forma oficial comercializar drones armados desenvolvidos internamente. Com o pretexto da defesa contra o terrorismo, os EUA vão estabelecer regras de venda, transferência e utilização internacional destes novos "combatentes".
Segundo afirmações por parte do Departamento de Estado dos EUA, esta iniciativa tem como objetivo controlar um mercado que se tem vindo a desenvolver de forma exponencial nos últimos anos e no qual os EUA pretendem continuar na liderança. Desta forma, estão a ser delineadas algumas regras base para que, de forma oficial, os EUA possam passar a comercializar os seus drones armados para outros estados aliados que se encontrem sob ameaça de terrorismo. Existem inclusivamente indícios de que os EUA se preparam para efetuar as primeiras vendas para as monarquias do Golfo e para os governos aliados de Itália e Turquia.
Esta iniciativa tem por base os mais recentes rumores de que os EUA já se encontravam a vender drones não armados para o Reino Unido e França. Os aparelhos vendidos estariam a ser utilizados em operações de vigilância e recolha de informações, ou seja espionagem. Assim sendo, vai passar a ser possível vender de forma oficial drones armados e não armados a outros Estados, para que os aparelhos sejam utilizados em operações como as recentemente efetuadas em países como o Afeganistão, Paquistão, Síria, Iraque e Somália.
Até ao momento, a única regra transmitida para que a comercialização seja feita, é referente ao país comprador, que tem de ser um aliado dos EUA. Todas as restantes contrapartidas e/ou valores base não foram divulgados e devem ser negociados caso a caso, dependendo de qual seja o país comprador e de que benefícios possa trazer ao governo norte-americano.