O jornalista do canal de TV norte-americano CNN, que visitou a cidade de Debaltsevo após o anúncio da trégua, chamou atenção para a interação entre as milícias e os habitantes locais, que não escondem sua raiva em relação às autoridades de Kiev.
Sputnik
O correspondente Nick Paton Walsh observou que em Debaltsevo a milícia atua "como um Estado" e não como um grupo de rebeldes.
© Sputnik/ Mikhail Voskresensky |
Walsh foi testemunha ocular de distribuição de alimentos aos habitantes organizada pelas milícias. Os habitantes não escondem sua raiva em relação às autoridades da Ucrânia.
"Estão aqui muitas pessoas. Eles [autoridades ucranianas] disseram que não há pessoas em Debaltsevo”, diz Zoya, uma residente local. Outro habitante local, Lyudmila, que tinha sobrevivido à Segunda Guerra Mundial, disse que a situação em Debaltsevo é ainda pior que nos tempos da guerra.
Um dos habitantes mostrou a Walsh um capacete com símbolos nazistas, o que, em sua opinião, é uma prova que eles se opuseram a nazistas e não a recrutas do exército da Ucrânia mal armados.
Além disso, o correspondente da CNN testemunhou um ataque contra a milícia em Debaltsevo ocupada. "Os bombardeios não terminaram", afirma.
Walsh observa que, considerando os prejuízos sofridos pela cidade, é possível "avaliar com precisão a dureza dos combates" e as grandes baixas sofridas pelos militares ucranianos.
O cessar-fogo declarado anteriormente foi respeitado, de acordo com as partes envolvidas no conflito e os observadores, em toda a linha de demarcação, com exceção da área perto da cidade de Debaltsevo.
Esta é uma cidade da região de Donetsk e um dos maiores entroncamentos ferroviários da Ucrânia, sendo considerada como um ponto estratégico para os militares ucranianos também por estar localizada junto à rodovia M04, que liga as cidades de Donetsk e Lugansk.
"Estão aqui muitas pessoas. Eles [autoridades ucranianas] disseram que não há pessoas em Debaltsevo”, diz Zoya, uma residente local. Outro habitante local, Lyudmila, que tinha sobrevivido à Segunda Guerra Mundial, disse que a situação em Debaltsevo é ainda pior que nos tempos da guerra.
Um dos habitantes mostrou a Walsh um capacete com símbolos nazistas, o que, em sua opinião, é uma prova que eles se opuseram a nazistas e não a recrutas do exército da Ucrânia mal armados.
Além disso, o correspondente da CNN testemunhou um ataque contra a milícia em Debaltsevo ocupada. "Os bombardeios não terminaram", afirma.
Walsh observa que, considerando os prejuízos sofridos pela cidade, é possível "avaliar com precisão a dureza dos combates" e as grandes baixas sofridas pelos militares ucranianos.
O cessar-fogo declarado anteriormente foi respeitado, de acordo com as partes envolvidas no conflito e os observadores, em toda a linha de demarcação, com exceção da área perto da cidade de Debaltsevo.
Esta é uma cidade da região de Donetsk e um dos maiores entroncamentos ferroviários da Ucrânia, sendo considerada como um ponto estratégico para os militares ucranianos também por estar localizada junto à rodovia M04, que liga as cidades de Donetsk e Lugansk.