Novo relatório da OSCE confirma o uso de munição de fragmentação pelo governo ucraniano.
Sputnik
A Missão Especial de Monitoramento (MEM) da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) na Ucrânia afirmou que os bairros residenciais de Lugansk foram submetidos a ataque por bombas de fragmentação no dia 27 de janeiro.
“A Missão Especial de Monitoramento verificou que alguns prédios apresentam danos característicos de munição de fragmentação”, informa relatório do órgão.
© Sputnik/ Valeriy Melnikov |
A assessoria de imprensa do líder da autoproclamada República Popular de Lugansk, Igor Plotnitsky, acusou em 27 de janeiro o uso do sistema de artilharia de foguetes Uragan no ataque à cidade, durante o qual morreram 11 pessoas. Por outro lado, ainda em outubro do ano passado, Human Rights Watch havia publicado um relatório no qual afirmava que as forças militares ucranianas estavam utilizando munição de fragmentação em bairros residenciais de Donetsk no início daquele mês.
A utilização desse tipo de munição em áreas residenciais viola leis internacionais e pode configurar crime de guerra. Na época, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia alegou que a organização de direitos humanos não apresentou provas concretas.
Os separatistas denunciaram em diversas ocasiões as forças militares ucranianas por uso de bombas de fósforo. O chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou que Moscou estava preocupada com notícias de uso de bombas incendiárias pelo governo de Kiev.
Em abril do ano passado, o governo ucraniano iniciou operações militares em Donbass contra a população descontente com o golpe de Estado ocorrido na época. Segundo a ONU, mais de 5 mil civis já foram vitimadas pelo conflito.
Em 9 de dezembro teve início a negociação de paz entre os separatistas e as autoridades de Kiev, com mediação da OSCE. A partir de 9 de janeiro, a intensidade dos bombardeios aumentou na região, provocando mais vítimas.
A utilização desse tipo de munição em áreas residenciais viola leis internacionais e pode configurar crime de guerra. Na época, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia alegou que a organização de direitos humanos não apresentou provas concretas.
Os separatistas denunciaram em diversas ocasiões as forças militares ucranianas por uso de bombas de fósforo. O chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou que Moscou estava preocupada com notícias de uso de bombas incendiárias pelo governo de Kiev.
Em abril do ano passado, o governo ucraniano iniciou operações militares em Donbass contra a população descontente com o golpe de Estado ocorrido na época. Segundo a ONU, mais de 5 mil civis já foram vitimadas pelo conflito.
Em 9 de dezembro teve início a negociação de paz entre os separatistas e as autoridades de Kiev, com mediação da OSCE. A partir de 9 de janeiro, a intensidade dos bombardeios aumentou na região, provocando mais vítimas.