A Rússia continua modernizando as suas forças nucleares estratégicas. Em 2015, o número de mísseis balísticos, produzidos no período pós-soviético, deverá ultrapassar 50% do arsenal das tropas de mísseis estratégicos.
Vassili Kashin | Voz da Rússia
O seu comandante-em-chefe, Serguei Karkaev, declarou, há dias, que a Rússia deveria iniciar, até ao ano de 2020, o estacionamento de mísseis balísticos pesados Sarmat.
Além disso, projectistas se empenham na elaboração de um novo complexo de estacionamento ferroviário Baguzin. Após o colapso da União Soviética, a Rússia havia projectado e lançado a produção em série de mísseis balísticos intercontinentais Topol-M e Yars.
Sarmat |
A criação de um novo tipo de míssil balístico a combustível líquido numa situação em que as demais grandes potências militares renunciam do seu emprego pode parecer pouco razoável e até esbanjador. Na China, por exemplo, continuam em serviço os mísseis intercontinentais DF-5A e DF-4, devendo ser substituídos em breve por mísseis DF-41 e DF-31ª, a combustível sólido.
Todavia, nas condições da Rússia, a criação de um novo tipo de mísseis permite economizar os meios financeiros disponíveis. A Rússia mantém armazenados mais de 50 mísseis antigos RS-20, mais conhecidos no Ocidente como Satan. São os mísseis mais potentes, capazes de transportar dez ogivas e outros meios de combate contra a defesa antiaérea.
Para esses mísseis, ainda nos tempos soviéticos, havia sido criada uma infraestrutura ramificada, integrando poços e rampas de lançamento, postos de comando, armazéns, hangares, centros de manutenção técnica com o sistema de comunicações e vias de acesso. Sumariamente, tais infraestruturas são mais dispendiosas que os próprios mísseis. Mas o míssil Sarmat foi projectado para se enquadrar na infraestrutura existente.
Com isso, tais engenhos são capazes de transportar dez ou mais ogivas, enquanto os Yars, a combustível sólido, no máximo, três ogivas. A Rússia havia acumulado uma enorme experiência na produção e manutenção técnica de mísseis desta classe, o que permite criar os complexos Sarmat em alto nível tecnológico. Além disso, os mísseis a combustível líquido têm um prazo de serviço superior ao dos mísseis a combustível sólido. Deste modo, o novo programa permitirá à Rússia poupar seus recursos financeiros.
Todavia, nas condições da Rússia, a criação de um novo tipo de mísseis permite economizar os meios financeiros disponíveis. A Rússia mantém armazenados mais de 50 mísseis antigos RS-20, mais conhecidos no Ocidente como Satan. São os mísseis mais potentes, capazes de transportar dez ogivas e outros meios de combate contra a defesa antiaérea.
Para esses mísseis, ainda nos tempos soviéticos, havia sido criada uma infraestrutura ramificada, integrando poços e rampas de lançamento, postos de comando, armazéns, hangares, centros de manutenção técnica com o sistema de comunicações e vias de acesso. Sumariamente, tais infraestruturas são mais dispendiosas que os próprios mísseis. Mas o míssil Sarmat foi projectado para se enquadrar na infraestrutura existente.
Com isso, tais engenhos são capazes de transportar dez ou mais ogivas, enquanto os Yars, a combustível sólido, no máximo, três ogivas. A Rússia havia acumulado uma enorme experiência na produção e manutenção técnica de mísseis desta classe, o que permite criar os complexos Sarmat em alto nível tecnológico. Além disso, os mísseis a combustível líquido têm um prazo de serviço superior ao dos mísseis a combustível sólido. Deste modo, o novo programa permitirá à Rússia poupar seus recursos financeiros.