Processo de transição do Exército russo para o regime contratual foi intensificado em 2014.
Viktor Litóvkin, especial para Gazeta Russa
De acordo com o vice-ministro da Defesa, Nikolai Pankov, o número de soldados contratados do Exército russo em 2014 excedeu o número de soldados e sargentos recrutados para o serviço militar. Atualmente, 295 mil contratados (75 mil a mais do que no ano anterior) e 273 mil soldados e sargentos recrutados estão nas fileiras do Exército.
“Daqui para frente, o número de soldados contratados nas Forças Armadas tende somente a crescer”, anunciou Pankov, embora não haja intenção de preencher os quadros unicamente por meio do sistema de contrato. “A experiência internacional mostra que os exércitos com maior eficiência de combate são aqueles constituídos com base no sistema misto”.
A ideia é que o número de recrutados seja gradativamente reduzido. “À medida que modelos de armas e equipamentos militares de alta tecnologia vão sendo incorporados ao exército, aumenta também a quantidade de militares que servem por contrato”, explica Serguêi Choigu, ministro da Defesa.
Um decreto presidencial emitido em 2012 definia que o Exército russo deveria ter, pelo menos, 425 mil contratados até 2017. Porém, segundo novas diretrizes foram dadas, o número de contratados deverá chegar a mais de meio milhão até 2020.
Diferentes propostas
Os especialistas nacionais se dividem sobre como deveria ser formado o Exército russo, e a discussão em torno da questão vem se arrastando pelos últimos 25 anos.
Segundo o vice-diretor do Instituto de Análise Política e Militar, Aleksandr Khramtchikhin, os países que estão se preparando para guerrear em territórios estrangeiros possuem exércitos de contratados.
“Aqueles Estados que pretendem proteger a sua soberania e independência em sua própria terra possuem exércitos de conscritos ou do tipo misto, ou seja, constituídos por recrutados e contratados”, explica.
Entre os países que mantêm o recrutamento, estão aqueles que não fazem parte de qualquer aliança militar, como Suíça, Israel, Finlândia, Suécia, Chipre e Áustria.
O sistema de recrutamento também permanece em todos os Estados que fazem parte da Organização do Tratado de Segurança Coletiva – Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Rússia.
A ideia é que o número de recrutados seja gradativamente reduzido. “À medida que modelos de armas e equipamentos militares de alta tecnologia vão sendo incorporados ao exército, aumenta também a quantidade de militares que servem por contrato”, explica Serguêi Choigu, ministro da Defesa.
Um decreto presidencial emitido em 2012 definia que o Exército russo deveria ter, pelo menos, 425 mil contratados até 2017. Porém, segundo novas diretrizes foram dadas, o número de contratados deverá chegar a mais de meio milhão até 2020.
Diferentes propostas
Os especialistas nacionais se dividem sobre como deveria ser formado o Exército russo, e a discussão em torno da questão vem se arrastando pelos últimos 25 anos.
Segundo o vice-diretor do Instituto de Análise Política e Militar, Aleksandr Khramtchikhin, os países que estão se preparando para guerrear em territórios estrangeiros possuem exércitos de contratados.
“Aqueles Estados que pretendem proteger a sua soberania e independência em sua própria terra possuem exércitos de conscritos ou do tipo misto, ou seja, constituídos por recrutados e contratados”, explica.
Entre os países que mantêm o recrutamento, estão aqueles que não fazem parte de qualquer aliança militar, como Suíça, Israel, Finlândia, Suécia, Chipre e Áustria.
O sistema de recrutamento também permanece em todos os Estados que fazem parte da Organização do Tratado de Segurança Coletiva – Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Rússia.