As tropas paraquedistas, cujo número planeja-se dobrar até 2020, estão se preparando para receber 1.500 veículos de combate BMD-4M Rakushka e 2.500 BTR-MD. Uma dúzia deles irá desfilar pela Praça Vermelha no Dia da Vitória, celebrado em 9 de maio.
Aleksandr Korolkov, especial para Gazeta Russa
O novo blindado de transporte de tropas BTR-MD Rakushka irá substituir os obsoletos BTR-D, que estão em serviço há 40 anos. Na semana passada, o canal de TV do Ministério da Defesa transmitiu vídeos da participação do novo equipamento em exercícios realizados por paraquedistas de Tula, onde foram demonstradas suas principais características, como grande manobrabilidade em qualquer terreno.
No entanto, o veículo não foi projetado para o combate direto, já que conta apenas com duas metralhadoras 7,62 mm localizadas na parte frontal. A primeira foi instalada sobre uma torreta automática operada pelo comandante, e a segunda, na parte esquerda, de uso do artilheiro. O blindado pesa 13,2 toneladas e é capaz de transportar fuzileiros até a linha de frente, bem como munições e evacuação de feridos.
O chassi do Rakusha é o mesmo do BMD-4, tendo em vista a uniformidade da produção – algo raro na tradição industrial russa de defesa, que costumava criar diferentes máquinas para diversos fins sem se preocupar com a economia de produção.
“A principal característica de todos os equipamentos destinados às tropas aerotransportadas é a capacidade de ser lançado de aviões e operar de forma isolada das outras forças do exército russo. Ou seja, é essencial que o veículo seja apto a suportar as condições de combate a partir de uma série de parâmetros”, diz o editor-chefe da revista “Natsionalnaia Oborona”, Ígor Korotchenko.
O motor está localizado na parte traseira e o compartimento de combate à frente. A tripulação está protegida por uma blindagem de alumínio e sistemas fumígenos de defesa ativa “Tucha”, capazes de ocultar as tropas durante um desembarque. Os bancos possuem seu apoio fixado no teto para garantir uma melhor defesa contra minas ou outros dispositivos explosivos terrestres. O veículo está preparado para combate NBQ (nuclear, biológico e químico) e possui ar condicionado.
Além de saltar de paraquedas, o Rakushka é anfíbio, podendo navegar à uma velocidade de até 10 km/h, quando tiver de passar um curso de água ou participar de um desembarque anfíbio. Em agosto deste ano, foram realizados testes no mar onde o Rakusha fez jus ao seu nome (concha, em russo), enfrentando mar em condição 4-5 e desembarcando de navios localizados à 500 metros da costa.
“A principal característica de todos os equipamentos destinados às tropas aerotransportadas é a capacidade de ser lançado de aviões e operar de forma isolada das outras forças do exército russo. Ou seja, é essencial que o veículo seja apto a suportar as condições de combate a partir de uma série de parâmetros”, diz o editor-chefe da revista “Natsionalnaia Oborona”, Ígor Korotchenko.
O motor está localizado na parte traseira e o compartimento de combate à frente. A tripulação está protegida por uma blindagem de alumínio e sistemas fumígenos de defesa ativa “Tucha”, capazes de ocultar as tropas durante um desembarque. Os bancos possuem seu apoio fixado no teto para garantir uma melhor defesa contra minas ou outros dispositivos explosivos terrestres. O veículo está preparado para combate NBQ (nuclear, biológico e químico) e possui ar condicionado.
Além de saltar de paraquedas, o Rakushka é anfíbio, podendo navegar à uma velocidade de até 10 km/h, quando tiver de passar um curso de água ou participar de um desembarque anfíbio. Em agosto deste ano, foram realizados testes no mar onde o Rakusha fez jus ao seu nome (concha, em russo), enfrentando mar em condição 4-5 e desembarcando de navios localizados à 500 metros da costa.