O relatório de 500 páginas do Comitê de Inteligência do Senado norte-americano sobre as práticas de tortura usadas pela CIA foi lançado em formato de e-book e de livro em papel, com tiragem de 50 mil exemplares, pela editora Melville House Publishing.
Voz da Rússia
De acordo com Dennis Johnson, um dos fundadores da companhia, os proprietários da editora sentiram que era um “dever” tentar fazer com que o relatório chegasse “ao público mais amplo possível”. Segundo ele, trata-se provavelmente do “mais importante” documento do governo em sua geração, e de um dos mais significativos na história da democracia dos Estados Unidos.
© Foto: Flickr.com/Arturo de Albornoz/cc-by-sa 3.0
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Um resumo do relatório foi tornado público em 9 de dezembro, revelando detalhes da investigação sobre as técnicas de interrogatório da CIA aplicadas a suspeitos de terrorismo durante a presidência de George W. Bush. O documento descreve uma ampla gama de práticas de tortura usadas pelos agentes norte-americanos, como a simulação de afogamento, privação prolongada de sono, ameaça de abuso sexual e alimentação retal sem necessidade médica.
Além disso, foi revelado que a CIA não tem informado totalmente nem o povo nem o governo dos Estados Unidos sobre a natureza brutal de seus interrogatórios. O relatório completo, com mais de seis mil páginas, ainda não foi divulgado.