A Grã-Bretanha foi forçada a recorrer a seus aliados da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) por aeronaves de patrulha marítima para ajudar na busca a um submarino estrangeiro suspeito, depois de o Governo desmantelar seus próprios aviões de patrulha em cortes na defesa.
No auge da operação, cinco aeronaves de quatro nações diferentes estavam trabalhando com os navios da Royal Navy na busca pelo contato misterioso.
Uma vez que o Governo desistiu dos Nimrods na Strategic Defence and Security Review de 2010 – alegando que iria economizar £ 2 bilhões ao longo de uma década – o Reino Unido não dispõe de um avião especializado de patrulha marítima.
Ontem à noite, o SNP (Scottish National Party) protestou como ‘absurdo’ e ‘constrangedor’ que uma nação marítima tenha que depender de seus aliados para um apoio deste tipo.
Um periscópio foi avistado nas águas em que os submarinos britânicos normalmente vêm à tona quando se dirigem para ou fora da base de submarinos da Marinha Real em Faslane, na Escócia – base dos submarinos de mísseis balísticos do Reino Unido.
Aeronaves de patrulha marítima (MPA) da França, Canadá e EUA realizaram buscas, em conjunto com navios de guerra de superfície britânicos, que começaram em torno de 26 de novembro e prosseguiram na primeira semana de dezembro, operando a partir da base Lossiemouth da RAF.
O Ministério da Defesa (MoD) confirmou que tinha recebido a ajuda de aliados da OTAN, mas não quis dizer se eles estavam em busca de um submarino.
Mas um porta-voz do Ministério da Defesa do Reino Unido disse à Aviation Week que a Grã-Bretanha tinha “solicitado a assistência das forças aliadas para basear suas aeronaves de patrulha marítima em RAF Lossiemouth por um período limitado”, acrescentando: “As aeronaves estão realizando atividade de patrulhamento marítimo com a Marinha Real; nós não discutimos os detalhes de operações marítimas.