Bombardeios foram laçados pelas forças do presidente Bashar al-Assad.
Um terço dos mortos seriam de crianças.
Do G1, em São Paulo
Bombardeios da Força Aérea síria lançados nos últimos 10 dias mataram ao menos 221 civis, um terço deles crianças, disse um grupo de monitoramento da guerra civil na Síria nesta quinta-feira (30), de acordo com a agência Reuters.
A intensificação da ofensiva por parte das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, aumentou as preocupações entre seus opositores por considerarem que ele pode estar se aproveitando dos ataques aéreos dos Estados Unidos contra combatentes do grupo Estado Islâmico (EI) para retomar terreno no país, em guerra civil entre insurgentes e o governo.
Desde 20 de outubro militares sírios realizaram ao menos 769 ataques incluindo o uso de bombas de barril em muitas áreas do país, segundo o grupo Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres, e mais de 500 pessoas ficaram feridas.
O grupo informou que os ataques tiveram como alvo a província ao leste de Deir al-Zor; Homs, na região central da Síria; bem como províncias mais populosas no oeste como Latakia, Quneitra, Hama, Aleppo, Idlib e Deraa. Houve também ataques aos arredores de Damasco.
"O Observatório Sírio de Direitos Humanos renova sua condenação contra o silêncio contínuo da comunidade internacional com relação aos massacres cometidos diariamente pelo regime de Bashar al-Assad contra os filhos do povo da Síria", diz o grupo.
As Forças Armadas sírias aumentaram drasticamente o número de ataques desde que a coalizão liderada pelos EUA, composta por países ocidentais e árabes, começou a bombardear as forças do grupo Estado Islâmico no país no mês passado.
O governo sírio não fez objeções aos ataques aéreos seletivos, que se concentraram na área dominada por insurgentes no norte da Síria, longe das regiões mais populosas próximas da capital e da costa do mediterrâneo.
Nesta quinta, o secretário americano da Defesa, Chuck Hagel, reconheceu que o regime sírio de Bashar al-Assad pode se beneficiar dos ataques aéreos americanos contra alvos do EI.
Zonas de cessar-fogo
Bombardeios da Força Aérea síria lançados nos últimos 10 dias mataram ao menos 221 civis, um terço deles crianças, disse um grupo de monitoramento da guerra civil na Síria nesta quinta-feira (30), de acordo com a agência Reuters.
A intensificação da ofensiva por parte das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, aumentou as preocupações entre seus opositores por considerarem que ele pode estar se aproveitando dos ataques aéreos dos Estados Unidos contra combatentes do grupo Estado Islâmico (EI) para retomar terreno no país, em guerra civil entre insurgentes e o governo.
Desde 20 de outubro militares sírios realizaram ao menos 769 ataques incluindo o uso de bombas de barril em muitas áreas do país, segundo o grupo Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres, e mais de 500 pessoas ficaram feridas.
O grupo informou que os ataques tiveram como alvo a província ao leste de Deir al-Zor; Homs, na região central da Síria; bem como províncias mais populosas no oeste como Latakia, Quneitra, Hama, Aleppo, Idlib e Deraa. Houve também ataques aos arredores de Damasco.
"O Observatório Sírio de Direitos Humanos renova sua condenação contra o silêncio contínuo da comunidade internacional com relação aos massacres cometidos diariamente pelo regime de Bashar al-Assad contra os filhos do povo da Síria", diz o grupo.
As Forças Armadas sírias aumentaram drasticamente o número de ataques desde que a coalizão liderada pelos EUA, composta por países ocidentais e árabes, começou a bombardear as forças do grupo Estado Islâmico no país no mês passado.
O governo sírio não fez objeções aos ataques aéreos seletivos, que se concentraram na área dominada por insurgentes no norte da Síria, longe das regiões mais populosas próximas da capital e da costa do mediterrâneo.
Nesta quinta, o secretário americano da Defesa, Chuck Hagel, reconheceu que o regime sírio de Bashar al-Assad pode se beneficiar dos ataques aéreos americanos contra alvos do EI.
Zonas de cessar-fogo
Nesta quinta, o enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, propôs a criação de zonas de cessar-fogo para permitir a distribuição de ajuda humanitária no país, informa a France Presse.
Após uma reunião com o Conselho de Segurança, o enviado especial explicou a repórteres que não tinha um plano de paz, e sim um "plano de ação", para tentar resolver um conflito que obrigou mais de 6,5 milhões de pessoas a deixarem suas casas.
De Mistura considerou que a cidade de Aleppo, no norte da Síria, poderia ser um "bom candidato" para esse tipo de zona.
"Seria uma área em que os combates seriam suspensos para permitir uma melhoria na ajuda humanitária e para que as pessoas saibam que, pelo menos nessas áreas, não haverá luta", acrescentou, sem dar mais detalhes.
Aleppo, a capital econômica da Síria antes do início da guerra em 2011, está dividida desde 2012 entre setores controlados pelo regime de Bashar al-Assad e áreas sob controle rebelde.