Kremlin negou qualquer acordo de trégua real.
Conflito já matou mais de 2.600 pessoas desde abril.
Reuters
A Ucrânia anunciou nesta quarta-feira (3) que seu presidente, Petro Poroshenko, chegou a um acordo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para implementar um "regime de cessar-fogo" no conflito de Kiev com os rebeldes pró-Rússia, mas o Kremlin negou qualquer acordo de trégua real, o que causou confusão na véspera de uma reunião de cúpula da Otan.
"As partes chegaram a um entendimento mútuo sobre as medidas que irão facilitar o estabelecimento da paz", disse um comunicado do gabinete de Poroshenko, substituindo uma declaração anterior em que falava de um "cessar-fogo permanente".
O porta-voz de Putin declarou que os líderes concordaram sobre as medidas para o caminho da paz, mas não com um cessar-fogo no conflito que já matou mais de 2.600 pessoas desde abril e provocou a pior crise nas relações entre a Rússia e o Ocidente desde a Guerra Fria.
"Putin e Poroshenko realmente discutiram os passos que contribuiriam para um cessar-fogo entre a milícia e as forças ucranianas. A Rússia não pode concordar fisicamente com um cessar-fogo, porque não é uma das partes do conflito", disse o porta-voz Dmitry Peskov.
A Rússia voltou a desmentir o envolvimento no conflito ucraniano, apesar das acusações dos países ocidentais e da Otan de que Moscou enviou armamento e mais de 1.000 soldados ao país vizinho. É a crise mais grave entre o Ocidente e a Rússia desde o fim da Guerra Fria.
Segundo o jornal 'New York Times', a Otan pretende adotar um plano de ação com uma força de 4.000 soldados. O grupo poderia ser mobilizado em dois dias ante qualquer movimentação militar russa no leste da Europa.
A Rússia advertiu na terça-feira que pretende reagir à 'ameaça' representada pelo reforço da presença da Otan perto de suas fronteiras. Também acusou os países ocidentais de contribuir para a escalada na Ucrânia.
O governo alemão não recebeu confirmação do cessar-fogo, então afirmou que o plano para mais sanções contra a Rússia definido pelas lideranças europeias neste final de semana está valendo, disse um porta-voz do governo.
A Ucrânia anunciou nesta quarta-feira (3) que seu presidente, Petro Poroshenko, chegou a um acordo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para implementar um "regime de cessar-fogo" no conflito de Kiev com os rebeldes pró-Rússia, mas o Kremlin negou qualquer acordo de trégua real, o que causou confusão na véspera de uma reunião de cúpula da Otan.
"As partes chegaram a um entendimento mútuo sobre as medidas que irão facilitar o estabelecimento da paz", disse um comunicado do gabinete de Poroshenko, substituindo uma declaração anterior em que falava de um "cessar-fogo permanente".
O porta-voz de Putin declarou que os líderes concordaram sobre as medidas para o caminho da paz, mas não com um cessar-fogo no conflito que já matou mais de 2.600 pessoas desde abril e provocou a pior crise nas relações entre a Rússia e o Ocidente desde a Guerra Fria.
"Putin e Poroshenko realmente discutiram os passos que contribuiriam para um cessar-fogo entre a milícia e as forças ucranianas. A Rússia não pode concordar fisicamente com um cessar-fogo, porque não é uma das partes do conflito", disse o porta-voz Dmitry Peskov.
A Rússia voltou a desmentir o envolvimento no conflito ucraniano, apesar das acusações dos países ocidentais e da Otan de que Moscou enviou armamento e mais de 1.000 soldados ao país vizinho. É a crise mais grave entre o Ocidente e a Rússia desde o fim da Guerra Fria.
Segundo o jornal 'New York Times', a Otan pretende adotar um plano de ação com uma força de 4.000 soldados. O grupo poderia ser mobilizado em dois dias ante qualquer movimentação militar russa no leste da Europa.
A Rússia advertiu na terça-feira que pretende reagir à 'ameaça' representada pelo reforço da presença da Otan perto de suas fronteiras. Também acusou os países ocidentais de contribuir para a escalada na Ucrânia.
O governo alemão não recebeu confirmação do cessar-fogo, então afirmou que o plano para mais sanções contra a Rússia definido pelas lideranças europeias neste final de semana está valendo, disse um porta-voz do governo.