Informação foi dada pelo vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus.
Refugiados deixaram a Síria para fugir de ataques do Estado Islâmico (EI).
EFE
Já são mais de 60 mil os refugiados curdos que entraram na Turquia vindos da Síria, desde a noite desta sexta-feira (19) até a tarde deste sábado (20), fugindo dos ataques do Estado Islâmico (EI), informou o vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus, em entrevista coletiva.
Trata-se de uma das maiores ondas de refugiados sírios que entra desde o início da crise da Síria, motivo pelo qual a Turquia se viu obrigada a abrir oito pontos fronteiriços para acolher a avalanche de pessoas que fugia do assédio do EI.
Kurtulmus se dirigiu hoje até a província de Urfa, um dos pontos em que chegaram vários refugiados curdos, de onde falou com a imprensa. "Dou as boas-vindas aos que chegaram de Kobane (cidade que vem sendo alvo de ataques do EI durante a última semana). Espero que possam retornar a seus lares, o mais rápido possível. Os que chegaram à Turquia já são mais de 60 mil", declarou.
O número de refugiados foi crescendo ao longo do dia na medida em que os dados eram atualizados, e atingiu um número recorde desde o início da crise na Síria.
Os refugiados foram amparados em diversos locais, disse Kurtulmus, que lembrou que a fronteira entre Síria e Turquia foi aberta ao meio-dia da sexta-feira para os sírios curdos que fogem da última ofensiva do EI. "Alguns se refugiaram com suas famílias e outros se instalaram em edifícios públicos, escolas ou tendas de campanha", explicou Kurtulmus.
Nos últimos dias, a tensão tinha crescido nas passagens fronteiriças até o ponto que os curdos dos povoados turcos próximos exigiam que se abrisse a passagem aos familiares que se amontoavam do outro lado da cerca e enfrentaram os militares lançando pedras, ao que as tropas responderam com gás lacrimogêneo.
O EI tomou o controle nos últimos três dias de mais de 60 povoados nas imediações da cidade de Kobani, no norte da síria, segundo os dados do Observatório Sírio de Direitos Humanos, que advertiu que se desconhece o paradeiro de dezenas de civis destas áreas, que poderiam ter sido sequestrados ou executados pelos jihadistas.
Já são mais de 60 mil os refugiados curdos que entraram na Turquia vindos da Síria, desde a noite desta sexta-feira (19) até a tarde deste sábado (20), fugindo dos ataques do Estado Islâmico (EI), informou o vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus, em entrevista coletiva.
Trata-se de uma das maiores ondas de refugiados sírios que entra desde o início da crise da Síria, motivo pelo qual a Turquia se viu obrigada a abrir oito pontos fronteiriços para acolher a avalanche de pessoas que fugia do assédio do EI.
Kurtulmus se dirigiu hoje até a província de Urfa, um dos pontos em que chegaram vários refugiados curdos, de onde falou com a imprensa. "Dou as boas-vindas aos que chegaram de Kobane (cidade que vem sendo alvo de ataques do EI durante a última semana). Espero que possam retornar a seus lares, o mais rápido possível. Os que chegaram à Turquia já são mais de 60 mil", declarou.
O número de refugiados foi crescendo ao longo do dia na medida em que os dados eram atualizados, e atingiu um número recorde desde o início da crise na Síria.
Os refugiados foram amparados em diversos locais, disse Kurtulmus, que lembrou que a fronteira entre Síria e Turquia foi aberta ao meio-dia da sexta-feira para os sírios curdos que fogem da última ofensiva do EI. "Alguns se refugiaram com suas famílias e outros se instalaram em edifícios públicos, escolas ou tendas de campanha", explicou Kurtulmus.
Nos últimos dias, a tensão tinha crescido nas passagens fronteiriças até o ponto que os curdos dos povoados turcos próximos exigiam que se abrisse a passagem aos familiares que se amontoavam do outro lado da cerca e enfrentaram os militares lançando pedras, ao que as tropas responderam com gás lacrimogêneo.
O EI tomou o controle nos últimos três dias de mais de 60 povoados nas imediações da cidade de Kobani, no norte da síria, segundo os dados do Observatório Sírio de Direitos Humanos, que advertiu que se desconhece o paradeiro de dezenas de civis destas áreas, que poderiam ter sido sequestrados ou executados pelos jihadistas.