O governo americano declarou que ainda não pôde confirmar se o vídeo é autêntico, mas que está "arrasado" diante da possibilidade de que as imagens sejam reais
EFE
Washington - O carrasco que aparece no vídeo da suposta decapitação do jornalista americano Steven Sotloff também alertou a comunidade internacional sobre as consequências de uma possível aliança com os Estados Unidos em sua luta contra o Estado Islâmico (EI) e fez mais ameaças de morte.
"Aproveitamos a ocasião para advertir aos governos que integram esta aliança diabólica com os EUA contra o Estado Islâmico que voltem atrás e deixem nosso povo tranquilo", disse o terrorista encapuzado para a câmera antes de realizar a decapitação.
O governo americano declarou hoje que ainda não pôde confirmar se o vídeo é autêntico, mas que está "arrasado" diante da possibilidade de que as imagens sejam reais.
No vídeo, o membro do EI reforçou seu recado para o presidente americano, Barack Obama, que a morte de Sotloff é consequência de sua política externa em relação ao Iraque e sua "arrogante" postura de continuar bombardeando as posições jihadistas.
"Enquanto seus mísseis continuarem atacando nossa gente, nossa faca continuará atacando o pescoço da sua gente", ameaçou.
Há duas semanas, o EI assassinou da mesma forma outro jornalista americano, James Foley, e também divulgou um vídeo com as cenas de sua morte e no qual afirmava que o mesmo poderia ocorrer com Sotloff.
No entanto, os EUA continuaram com os ataques aéreos contra as posições do EI no norte do Iraque e pediu a formação de uma aliança global para enfrentar a ameaça jihadista.
O vídeo divulgado hoje começa com uma imagem em primeiro plano de Sotloff, que, de joelhos, acusa Obama de ser o culpado por sua morte por causa de sua "intervenção no Iraque".
"Obama, sua política internacional de intervenção no Iraque estava destinada supostamente a proteger as vidas e os interesses americanos, mas estou pagando o preço de sua interferência com a minha vida. Não sou um cidadão americano?", disse o repórter, de 31 anos.
"Do pouco que sei sobre política externa, me lembro de um tempo no qual não se podia vencer uma eleição sem prometer a volta para casa de nossas tropas no Iraque e no Afeganistão e o fechamento de Guantánamo. Obama, você está perto de terminar seu mandato e não cumpriu nenhuma (dessas promessas) e, de maneira enganosa, colocou os americanos no meio do fogo cruzado", acrescentou.
A Casa Branca já confirmou que teve acesso ao vídeo, mas ainda não está em condições de confirmar sua autenticidade.
"Vimos um vídeo que supostamente mostra o assassinato do cidadão americano Steven Sotloff pelo Estado Islâmico. A comunidade de inteligência está trabalhando o mais rápido possível para determinar sua autenticidade", disse à imprensa Bernadette Meehan, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
"Se for genuíno, estamos arrasados pelo brutal assassinato de um jornalista americano inocente e expressamos nossas mais profundas condolências a sua família e amigos. Vamos oferecer mais informações quando elas estiverem disponíveis", acrescentou.
Acredita-se que Sotloff, nascido em Miami, foi capturado em agosto de 2013 perto da fronteira entre Síria e Turquia. O jornalista trabalhou ao longo de sua carreira como freelancer para meios como "Time", "World Affairs" e "Christian Science Monitor" na Líbia, no Iêmen e na Síria.
"Aproveitamos a ocasião para advertir aos governos que integram esta aliança diabólica com os EUA contra o Estado Islâmico que voltem atrás e deixem nosso povo tranquilo", disse o terrorista encapuzado para a câmera antes de realizar a decapitação.
O governo americano declarou hoje que ainda não pôde confirmar se o vídeo é autêntico, mas que está "arrasado" diante da possibilidade de que as imagens sejam reais.
No vídeo, o membro do EI reforçou seu recado para o presidente americano, Barack Obama, que a morte de Sotloff é consequência de sua política externa em relação ao Iraque e sua "arrogante" postura de continuar bombardeando as posições jihadistas.
"Enquanto seus mísseis continuarem atacando nossa gente, nossa faca continuará atacando o pescoço da sua gente", ameaçou.
Há duas semanas, o EI assassinou da mesma forma outro jornalista americano, James Foley, e também divulgou um vídeo com as cenas de sua morte e no qual afirmava que o mesmo poderia ocorrer com Sotloff.
No entanto, os EUA continuaram com os ataques aéreos contra as posições do EI no norte do Iraque e pediu a formação de uma aliança global para enfrentar a ameaça jihadista.
O vídeo divulgado hoje começa com uma imagem em primeiro plano de Sotloff, que, de joelhos, acusa Obama de ser o culpado por sua morte por causa de sua "intervenção no Iraque".
"Obama, sua política internacional de intervenção no Iraque estava destinada supostamente a proteger as vidas e os interesses americanos, mas estou pagando o preço de sua interferência com a minha vida. Não sou um cidadão americano?", disse o repórter, de 31 anos.
"Do pouco que sei sobre política externa, me lembro de um tempo no qual não se podia vencer uma eleição sem prometer a volta para casa de nossas tropas no Iraque e no Afeganistão e o fechamento de Guantánamo. Obama, você está perto de terminar seu mandato e não cumpriu nenhuma (dessas promessas) e, de maneira enganosa, colocou os americanos no meio do fogo cruzado", acrescentou.
A Casa Branca já confirmou que teve acesso ao vídeo, mas ainda não está em condições de confirmar sua autenticidade.
"Vimos um vídeo que supostamente mostra o assassinato do cidadão americano Steven Sotloff pelo Estado Islâmico. A comunidade de inteligência está trabalhando o mais rápido possível para determinar sua autenticidade", disse à imprensa Bernadette Meehan, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
"Se for genuíno, estamos arrasados pelo brutal assassinato de um jornalista americano inocente e expressamos nossas mais profundas condolências a sua família e amigos. Vamos oferecer mais informações quando elas estiverem disponíveis", acrescentou.
Acredita-se que Sotloff, nascido em Miami, foi capturado em agosto de 2013 perto da fronteira entre Síria e Turquia. O jornalista trabalhou ao longo de sua carreira como freelancer para meios como "Time", "World Affairs" e "Christian Science Monitor" na Líbia, no Iêmen e na Síria.