Planta de gás em Deir el-Zour foi alvo de ataques.
Coalizão liderada pelos EUA ataca grupo Estado Islâmico.
Do G1, em São Paulo
A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para combater o grupo Estado Islâmico (EI) atacou quatro cidades na madrugada desta segunda-feira (29), afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
As cidades citadas pelo OSDH, com sede no Reino Unido, são Aleppo, Raqqa, Hassakeh e Deir el-Zour. Entre os alvos de Deir el-Zour esteve a entrada da maior planta de gás na Síria, a Conoco.
A ONG diz que houve vítimas, mas que não dispões de dados concretos.
Um morador da Turquia, próximo à fronteira com a Síria, disse que os ataques desta segunda também atingiram a cidade de Tel Abyad, controlada pelos combatentes do EI. Segundo ele, uma base militar abandonada e uma escola vazia foram atingidas. As informações são da agência Associated Press.
O grupo muçulmano extremista EI tomou importantes cidades do Iraque e da Síria e anunciou a criação de um califado entre as zonas conquistadas.
Os militantes do grupo são chamados de jihadistas, nome usado para designar grupos que pegam em armas com o objetivo de impor um estado islâmico ou para lutar contra aqueles considerados inimigos do Islã.
A coalizão já havia visado ao menos 15 refinarias de petróleo controladas pelo grupo extremista nos últimos dias no leste da Síria, região em grande parte controlada pelo EI.
Esses ataques destinam-se a secar a fonte financeira que representa o petróleo para os jihadistas, que o contrabandeia especialmente para a vizinha Turquia, de acordo com especialistas. Este comércio movimentaria cerca de 3 milhões do dólares.
Usinas
A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para combater o grupo Estado Islâmico (EI) atacou quatro cidades na madrugada desta segunda-feira (29), afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
As cidades citadas pelo OSDH, com sede no Reino Unido, são Aleppo, Raqqa, Hassakeh e Deir el-Zour. Entre os alvos de Deir el-Zour esteve a entrada da maior planta de gás na Síria, a Conoco.
A ONG diz que houve vítimas, mas que não dispões de dados concretos.
Um morador da Turquia, próximo à fronteira com a Síria, disse que os ataques desta segunda também atingiram a cidade de Tel Abyad, controlada pelos combatentes do EI. Segundo ele, uma base militar abandonada e uma escola vazia foram atingidas. As informações são da agência Associated Press.
O grupo muçulmano extremista EI tomou importantes cidades do Iraque e da Síria e anunciou a criação de um califado entre as zonas conquistadas.
Os militantes do grupo são chamados de jihadistas, nome usado para designar grupos que pegam em armas com o objetivo de impor um estado islâmico ou para lutar contra aqueles considerados inimigos do Islã.
A coalizão já havia visado ao menos 15 refinarias de petróleo controladas pelo grupo extremista nos últimos dias no leste da Síria, região em grande parte controlada pelo EI.
Esses ataques destinam-se a secar a fonte financeira que representa o petróleo para os jihadistas, que o contrabandeia especialmente para a vizinha Turquia, de acordo com especialistas. Este comércio movimentaria cerca de 3 milhões do dólares.
Usinas
Neste domingo (28), a coalizão internacional chefiada pelos Estados Unidos para combater os jihadistas na Síria bombardeou a entrada da principal usina de gás do país, numa aparente advertência para que o grupo Estado Islâmico abandone as instalações que controla.
"A coalizão internacional atacou pela primeira vez a entrada e a área de oração da usina de gás de Coneco. É controlada pelo EI e é a maior da Síria", disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Até este domingo, os bombardeios tinham se concentrado principalmente em bases dos jihadistas e em refinarias usadas por estes combatentes, com o objetivo de debilitar uma de suas principais fontes de financiamento.
Reforço de aviões britânicos
Último país a aderir à campanha de ataques aéreos, o Reino Unido enviou seus caças Tornado da Royal Air Force (RAF), que têm sobrevoado diariamente o território iraquiano, segundo o ministro da Defesa, Michael Fallon.
Estas aeronaves "estão prontas a ajudar as tropas iraquianas e curdas no chão em caso de confronto", assegurou.