Fábrica de plástico também foi alvo de bombardeios que se acredita terem sido realizados por forças lideradas pelos EUA
O Globo
com agências internacionais
BEIRUTE — Ataques aéreos que se acredita terem sido realizados por forças lideradas pelos Estados Unidos atingiram três refinarias de petróleo na província de Raqqa, na Síria, neste domingo, como parte de uma série de bombardeios para enfraquecer o Estado Islâmico (EI), informou um grupo de monitoramento.
Um homem caminha por uma base do grupo Frente al-Nusra, em Aleppo, que foi alvo da coalizão liderada pelos EUA, segundo ativistas - ABDALGHNE KAROOF / Reuters
com agências internacionais
BEIRUTE — Ataques aéreos que se acredita terem sido realizados por forças lideradas pelos Estados Unidos atingiram três refinarias de petróleo na província de Raqqa, na Síria, neste domingo, como parte de uma série de bombardeios para enfraquecer o Estado Islâmico (EI), informou um grupo de monitoramento.
Um homem caminha por uma base do grupo Frente al-Nusra, em Aleppo, que foi alvo da coalizão liderada pelos EUA, segundo ativistas - ABDALGHNE KAROOF / Reuters
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres, disse que os ataques ocorreram pouco depois da meia-noite, acrescentando que também atingiram uma fábrica de plástico.
Militantes do EI tomaram controle do petróleo produzido no Leste da Síria e criaram pequenas refinarias improvisadas para destilar o petróleo em combustível, uma de suas principais fontes de renda.
Os Estados Unidos lançam ataques no Iraque desde 8 de agosto e, na Síria, desde terça-feira, com a ajuda de aliados árabes, em uma campanha que visa “degradar e destruir” militantes islâmicos que capturaram vastas faixas territoriais de ambos os países.
O Ministério de Defesa do Reino Unido informou no sábado que seus jatos já estão preparados para lançarem ataques a alvos jihadistas no Iraque, assim que “alvos apropriados forem identificados”. A maioria dos países europeus não planeja participar de bombardeios na Síria, cujo governo de Bashar al-Assad, ao contrário de Bagdá, não pediu ajuda internacional para combater os extremistas. A França ainda estuda a possibilidade.