MÍSSIL SUPERSÔNICO DE CRUZEIRO BRAHMOS PODERÁ SER EXPORTADO AO SUDESTE ASIÁTICO E AMÉRICA LATINA, E VENEZUELA ESTARIA ENTRE OS PAÍSES INTERESSADOS NA VERSÃO NAVAL E DE DEFESA COSTEIRA, SEGUNDO FONTES DO MD INDIANO
Forças Terrestres
Em reportagem publicada no domingo, 3 de julho, o jornal indiano Economic Times noticiou que países do Sudeste Asiático e da América Latina mostraram interesse em adquirir o míssil supersônico de cruzeiro BrahMos, de 290 km de alcance. Em linha com a visão do primeiro ministro Narendra Modi em exportar material de defesa, a fabricante BrahMos Aerospace informou sobre esse interesse, e que é possível exportar o míssil para algumas nações amigas.
Em reportagem publicada no domingo, 3 de julho, o jornal indiano Economic Times noticiou que países do Sudeste Asiático e da América Latina mostraram interesse em adquirir o míssil supersônico de cruzeiro BrahMos, de 290 km de alcance. Em linha com a visão do primeiro ministro Narendra Modi em exportar material de defesa, a fabricante BrahMos Aerospace informou sobre esse interesse, e que é possível exportar o míssil para algumas nações amigas.
Segundo o diretor executivo (CEO) da BrahMos Aerospace, Sudhir Kumar Mishra, “vários países do Sudeste Asiático e da América Latina querem o BrahMos, expressaram interesse nele, especialmente para as versões de emprego naval e de defesa da costa. Uma lista desses países já existe. Estamos progredindo com nossa estratégia de marketing para exportar o BrahMos para certas nações, dependendo de liberação tanto do Governo da Índia quanto da Rússia.” O míssil tem como parceiros organizações de pesquisa e desenvolvimento em defesa dos dois países, a DRDO indiana a NPOM russa. O chefe do DRDO, Avinash Chander, também demonstrou o interesse em exportar armas de defesa para países amigos.
Numa entrevista à PTI, Mishra complementou: “Esperamos que sejam assinados diversos contratos de exportação com nações amigas tanto da Índia quanto da Rússia no futuro próximo”. O CEO não quis dar nomes dos países que demonstraram interesse no sistema de mísseis, mas fontes do Ministério da Defesa Indiano disseram que no Sudeste Asiático o Vietnã e a Indonésia expressaram desejo de adquirir a arma, além da Venezuela, na América Latina.
O acordo intergovernamental entre Índia e Rússia, para desenvolvimento do míssil, também estipula o uso desse sistema avançado nas Forças Armadas dos dois países, assim como a exportação a nações amigas. Recentemente, o novo primeiro ministro indiano disse que a Índia deveria avançar na autonomia de produção de armamento militar e sistemas, e também procurar exportá-los a países amigos.
Perguntado sobre seus planos imediatos para a empresa, o CEO Mishra afirmou que serão a nacionalização do desenvolvimento na Índia, capacidade de fabricar grandes encomendas antes do cronograma para garantir entrega dos mísseis no prazo e, também garantir que diferentes versões do BrahMos atendam às aspirações e requerimentos do Exército, Marinha e Força Aérea da Índia. Ele também afirmou que a contribuição do país, até o momento, ficou restrita aos sistemas de navegação inercial e controle de fogo: “Temos que focar na nacionalização do motor e na cabeça de busca do míssil BrahMos”, acrescentou executivo.