Exército pediu que separatistas respeitam cessar-fogo em algumas áreas.
Tensão no leste do país mais de 1,1 mil pessoas, segundo dados da ONU.
France Presse
As forças ucranianas apertaram nesta segunda-feira (4) o cerco a Donetsk, principal reduto dos separatistas pró-Rússia do leste do país, e pediram à população civil que abandone a região.
"Pedimos que a população pacífica abandone as zonas ocupadas pelos terroristas", que "estão saqueando a população local, realizando sequestros e se apoderando de imóveis e veículos particulares", declarou o porta-voz militar ucraniano Andrii Lysenko.
O Estado-Maior ucraniano pediu aos separatistas em Donetsk que observem um cessar-fogo em certas artérias para permitir a saída de civis da cidade.
O Exército ucraniano, que afirma ter recuperado 645 localidades em cerca de quatro meses de ofensiva, afirma que está às portas de Donetsk após a queda de Iasynuvata, 20 km ao norte.
Segundo a prefeitura, nesta segunda-feira ocorreram intensos combates em Mariinka, na periferia sudoeste de Donetsk. "Donetsk e Lugansk são cidades-chave ocupadas atualmente pelos terroristas, nas quais se encontram a maior parte dos terroristas e das armas. Sabemos que não será fácil libertá-las, mas tenho 100% de certeza de que a vitória está muito próxima", declarou o ministro ucraniano da Defesa, Valeri Gueletei.
"Mas o mundo deve saber que a Rússia adota represálias. Nada os impede, somos alvos de tiros oito vezes ao dia a partir do território russo", denunciou Gueletei.
Várias explosões eram ouvidas de maneira regular a partir de Marinka, na periferia sudoeste da cidade, de onde se elevavam colunas de fumaça.
Segundo a prefeitura, os tiros de morteiro lançados durante toda a noite danificaram uma estação elétrica em um bairro de Donetsk próximo a Marinka, deixando sem eletricidade 50prédios residenciais.
A mesma fonte indicou que um artefato explosivo havia ferido oito separatistas em pleno centro da cidade na noite de segunda-feira.
Civis em fuga
As forças ucranianas apertaram nesta segunda-feira (4) o cerco a Donetsk, principal reduto dos separatistas pró-Rússia do leste do país, e pediram à população civil que abandone a região.
"Pedimos que a população pacífica abandone as zonas ocupadas pelos terroristas", que "estão saqueando a população local, realizando sequestros e se apoderando de imóveis e veículos particulares", declarou o porta-voz militar ucraniano Andrii Lysenko.
O Estado-Maior ucraniano pediu aos separatistas em Donetsk que observem um cessar-fogo em certas artérias para permitir a saída de civis da cidade.
O Exército ucraniano, que afirma ter recuperado 645 localidades em cerca de quatro meses de ofensiva, afirma que está às portas de Donetsk após a queda de Iasynuvata, 20 km ao norte.
Segundo a prefeitura, nesta segunda-feira ocorreram intensos combates em Mariinka, na periferia sudoeste de Donetsk. "Donetsk e Lugansk são cidades-chave ocupadas atualmente pelos terroristas, nas quais se encontram a maior parte dos terroristas e das armas. Sabemos que não será fácil libertá-las, mas tenho 100% de certeza de que a vitória está muito próxima", declarou o ministro ucraniano da Defesa, Valeri Gueletei.
"Mas o mundo deve saber que a Rússia adota represálias. Nada os impede, somos alvos de tiros oito vezes ao dia a partir do território russo", denunciou Gueletei.
Várias explosões eram ouvidas de maneira regular a partir de Marinka, na periferia sudoeste da cidade, de onde se elevavam colunas de fumaça.
Segundo a prefeitura, os tiros de morteiro lançados durante toda a noite danificaram uma estação elétrica em um bairro de Donetsk próximo a Marinka, deixando sem eletricidade 50prédios residenciais.
A mesma fonte indicou que um artefato explosivo havia ferido oito separatistas em pleno centro da cidade na noite de segunda-feira.
Civis em fuga
Donetsk está praticamente em estado de sítio. A prefeitura informou durante a madrugada desta segunda-fera que tiros de artilharia foram ouvidos, o que provocou um movimento de fuga de civis.
O Estado-Maior pediu aos separatistas que respeitassem um cessar-fogo entre 10h e 14h para permitir a saída de civis. "Vamos embora porque é guerra", disse Igor na estação de Donetsk, ao lado da mãe e com vários pacotes, antes de embarcar com amigos em direção ao oeste do país.
Kiev afirma que sua estratégia é isolar os insurgentes em Donetsk e Lugansk, não atacar a cidade, ante o risco de combates particularmente mortíferos.
Em Lugansk, a prefeitura, que advertiu no fim de semana sobre uma possível catástrofe humanitária, afirmou ser incapaz de oferecer um novo balanço, pois a energia elétrica e a rede de telefonia foram cortadas.
A ONU calcula em mais de 1.100 o número de pessoas mortas desde o início da ofensiva ucraniana.
O ministro da Defensa afirmou que as forças ucranianas recuperaram 645 localidades desde o início da ofensiva.
Moscou anunciou nesta segunda-feira que pelo menos 400 soldados ucranianos em missão no leste do país se renderam e foram admitidos em território russo. Mas um porta-voz ucraniano afirmou que os militares foram obrigados a seguir para um posto de fronteira russo em consequência dos combates.
Voo MH17 e sanções
Apesar dos confrontos, vários especialistas holandeses, australianos e, pela primeira vez, malaios, trabalhavam nesta segunda-feira no local da queda do voo MH17 e procuravam por corpos e objetos pessoais.
A tragédia, que deixou 298 mortos em 17 de julho, provocou novas tensões internacionais e mais sanções ocidentais.
As forças ucranianas se comprometeram a não iniciar combates na área de destroços do avião da Malaysia Airlines, que está sob controle rebelde. Mas no restante do território separatista prossegue a ofensiva.
As sanções europeias contra a economia russa motivadas pela queda da aeronave atingiram, entre outros, a Dobrolet, a filial de baixo custo da Aeroflot, que voava para a península ucraniana da Crimeia (que a Rússia anexou em março). No domingo à noite a empresa anunciou os dois novos Boeing 737 permaneceriam no solo.
O governo alemão bloqueou um projeto de fornecimento de equipamento militar do grupo de defesa Rheinmetall para a Rússia, anunciou o ministério da Economia nesta segunda-feira, acrescentando esperar que os europeus também proíbam de maneira retroativa o fornecimento de armamento a Moscou.