Palestinos acusaram Israel de quebrar trégua com morte de menina.
Moradores de Gaza foram até suas casas durante o período.
Do G1, em São Paulo
Terminou às 17h na Faixa de Gaza (horário local, 11h de Brasília) o cessar-fogo estabelecido nesta segunda-feira (4) pelo governo de Israel de maneira unilateral para facilitar a entrada de ajuda humanitária e deixar que palestinos retornem às suas casas.
A trégua começou às 10h locais (4h de Brasília), e compreendia a suspensão dos ataques na maior parte da Faixa de Gaza, com excessão para a região de Rafah, no sul de Gaza, onde o exército israelense disse que continuaria operando.
Entretanto, os palestinos acusaram Israel de quebrar o cessar-fogo ao realizar um ataque sobre um campo de refugiados na cidade de Gaza que matou três pessoas, incluindo uma menina de 8 anos e deixou 29 pessoas feridas.
O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza Ashraf Al-Qidra disse que o ataque contra uma casa no campo Shati aconteceu depois do início previsto da trégua nesta segunda de manhã.
Uma porta-voz militar israelense disse estar apurando o que aconteceu no campo de refugiados. Segundo ela, quatro foguetes haviam sido disparado de Gaza desde o início da trégua, sendo que dois detonaram dentro de Israel. Não há relatos de mortes ou danos.
Em Jerusalém, um veículo pesado de construção civil bateu em um ônibus, num incidente que a polícia israelense disse ter sido um ataque palestino. Não havia passageiros no ônibus, mas um transeunte morreu após ser atropelado pelo veículo. A polícia disse ter matado a tiros o motorista, o qual, segundo a imprensa israelense, foi identificado como um palestino que vivia no leste de Jerusalém.
Vinte palestinos foram mortos nesta segunda, segundo os serviços de emergência. Deste total, 17 morreram antes da entrada em vigor do cessar-fogo, enquanto que os combates têm matado dezenas de palestinos todos os dias desde o início da ofensiva israelense em 8 de julho.
Israel anunciou um cessar-fogo para facilitar a chegada de ajuda humanitária e para permitir a entrada em casa de centenas de milhares de palestinos desabrigados devido ao conflito de quatro semanas.
O anúncio foi recebido com desconfiança pelo grupo islamita Hamas, que controla Gaza, e foi feito após a incomum repreensão dos Estados Unidos em decorrência do aparente ataque israelense no domingo a um abrigo administrado pela ONU, que matou 10 pessoas.
Busca por destroços
Terminou às 17h na Faixa de Gaza (horário local, 11h de Brasília) o cessar-fogo estabelecido nesta segunda-feira (4) pelo governo de Israel de maneira unilateral para facilitar a entrada de ajuda humanitária e deixar que palestinos retornem às suas casas.
A trégua começou às 10h locais (4h de Brasília), e compreendia a suspensão dos ataques na maior parte da Faixa de Gaza, com excessão para a região de Rafah, no sul de Gaza, onde o exército israelense disse que continuaria operando.
Entretanto, os palestinos acusaram Israel de quebrar o cessar-fogo ao realizar um ataque sobre um campo de refugiados na cidade de Gaza que matou três pessoas, incluindo uma menina de 8 anos e deixou 29 pessoas feridas.
O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza Ashraf Al-Qidra disse que o ataque contra uma casa no campo Shati aconteceu depois do início previsto da trégua nesta segunda de manhã.
Uma porta-voz militar israelense disse estar apurando o que aconteceu no campo de refugiados. Segundo ela, quatro foguetes haviam sido disparado de Gaza desde o início da trégua, sendo que dois detonaram dentro de Israel. Não há relatos de mortes ou danos.
Em Jerusalém, um veículo pesado de construção civil bateu em um ônibus, num incidente que a polícia israelense disse ter sido um ataque palestino. Não havia passageiros no ônibus, mas um transeunte morreu após ser atropelado pelo veículo. A polícia disse ter matado a tiros o motorista, o qual, segundo a imprensa israelense, foi identificado como um palestino que vivia no leste de Jerusalém.
Vinte palestinos foram mortos nesta segunda, segundo os serviços de emergência. Deste total, 17 morreram antes da entrada em vigor do cessar-fogo, enquanto que os combates têm matado dezenas de palestinos todos os dias desde o início da ofensiva israelense em 8 de julho.
Israel anunciou um cessar-fogo para facilitar a chegada de ajuda humanitária e para permitir a entrada em casa de centenas de milhares de palestinos desabrigados devido ao conflito de quatro semanas.
O anúncio foi recebido com desconfiança pelo grupo islamita Hamas, que controla Gaza, e foi feito após a incomum repreensão dos Estados Unidos em decorrência do aparente ataque israelense no domingo a um abrigo administrado pela ONU, que matou 10 pessoas.
Busca por destroços
Palestino é visto em meio a destroços de prédios bombardeados em Rafah, na Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (4) (Foto: Mahmud Hams/AFP)
Durante o breve cessar-fogo, palestinos desabrigados há quase um mês devido ao conflito puderam voltar a suas casas.
Entretanto, o que muitos deles viram fizeram com que voltassem para os abrigos temporários em escolas administradas pela ONU.
Na principal via de acesso a Beit Lahiya, um bloco de grandes prédios de apartamentos onde moravam centenas de famílias de baixa renda parecia ter sido atingido por tiros de tanque, com danos grandes demais para serem consertados.