Separatistas aceitam proposta, mas querem que ucranianos se desarmem.
O presidente da Ucrânia diz que russos entraram em seu território.
EFE
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em um gesto conciliador com Kiev após ser acusado de suas tropas invadirem o leste da Ucrânia, pediu nesta sexta-feira (29) aos separatistas pró-Rússia que abram um corredor humanitário para os soldados ucranianos cercados nos últimos dias pelas milícias rebeldes.
"Peço que as milícias abram um corredor humanitário aos militares ucranianos cercados para evitar vítimas desnecessárias e permitir que saiam da zona de combates para se reunirem com suas famílias, voltarem para suas mães, mulheres e filhos, e prestem atendimento médico aos feridos", disse Putin aos rebeldes através de um comunicado publicado nesta madrugada pelo Kremlin.
O líder russo apontou que "as milícias alcançaram importantes sucessos ao frear a operação de força de Kiev, que representa um perigo mortal para a população do Donbass (zona integrada pelas regiões rebeldes ucranianas de Donetsk e Lugansk) e que já causou enormes perdas entre a população civil".
"Devido as ações dos milicianos, um grande número de militares ucranianos que participam da operação militar, não de forma voluntária, mas por cumprir ordens, ficaram cercados", reconheceu Putin.
O chefe do Kremlin reiterou mais uma vez seu pedido as autoridades ucranianas para "pôr um fim imediato às ações militares, declarar o cessar-fogo, sentar para negociar com representantes do Donbass e resolver todos os problemas acumulados exclusivamente pela via pacífica".
Os separatistas, por sua vez, aceitaram a proposta de Putin, mas com a condição que os soldados ucranianos entreguem suas armas antes de deixarem a zona de combates.
"Com todo o respeito a Vladimir Putin, presidente do país que nos ajuda em primeiro lugar moralmente, estamos dispostos a abrir um corredor humanitário para as unidades cercadas com a condição de que entreguem armas e munição para que elas não possam ser usadas contra nós no futuro", disse o líder dos rebeldes de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, denunciou na quinta (28) que tropas regulares russas com armamento pesado entraram em território ucraniano para reforçar as fileiras dos separatistas e frustrar a vitória das forças de Kiev.
Segundo o comando militar ucraniano, os soldados russos teriam participado da bem-sucedida contra-ofensiva contra as forças governamentais lançada pelos rebeldes na região de Donetsk e cujo objetivo seria abrir uma terceira frente nas margens do Mar Negro.
O presidente dos EUA, Barack Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel, responsabilizaram a Rússia pela escalada de violência na Ucrânia e apontaram as denúncias de Kiev como a prova dessa agressão.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em um gesto conciliador com Kiev após ser acusado de suas tropas invadirem o leste da Ucrânia, pediu nesta sexta-feira (29) aos separatistas pró-Rússia que abram um corredor humanitário para os soldados ucranianos cercados nos últimos dias pelas milícias rebeldes.
"Peço que as milícias abram um corredor humanitário aos militares ucranianos cercados para evitar vítimas desnecessárias e permitir que saiam da zona de combates para se reunirem com suas famílias, voltarem para suas mães, mulheres e filhos, e prestem atendimento médico aos feridos", disse Putin aos rebeldes através de um comunicado publicado nesta madrugada pelo Kremlin.
O líder russo apontou que "as milícias alcançaram importantes sucessos ao frear a operação de força de Kiev, que representa um perigo mortal para a população do Donbass (zona integrada pelas regiões rebeldes ucranianas de Donetsk e Lugansk) e que já causou enormes perdas entre a população civil".
"Devido as ações dos milicianos, um grande número de militares ucranianos que participam da operação militar, não de forma voluntária, mas por cumprir ordens, ficaram cercados", reconheceu Putin.
O chefe do Kremlin reiterou mais uma vez seu pedido as autoridades ucranianas para "pôr um fim imediato às ações militares, declarar o cessar-fogo, sentar para negociar com representantes do Donbass e resolver todos os problemas acumulados exclusivamente pela via pacífica".
Os separatistas, por sua vez, aceitaram a proposta de Putin, mas com a condição que os soldados ucranianos entreguem suas armas antes de deixarem a zona de combates.
"Com todo o respeito a Vladimir Putin, presidente do país que nos ajuda em primeiro lugar moralmente, estamos dispostos a abrir um corredor humanitário para as unidades cercadas com a condição de que entreguem armas e munição para que elas não possam ser usadas contra nós no futuro", disse o líder dos rebeldes de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, denunciou na quinta (28) que tropas regulares russas com armamento pesado entraram em território ucraniano para reforçar as fileiras dos separatistas e frustrar a vitória das forças de Kiev.
Segundo o comando militar ucraniano, os soldados russos teriam participado da bem-sucedida contra-ofensiva contra as forças governamentais lançada pelos rebeldes na região de Donetsk e cujo objetivo seria abrir uma terceira frente nas margens do Mar Negro.
O presidente dos EUA, Barack Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel, responsabilizaram a Rússia pela escalada de violência na Ucrânia e apontaram as denúncias de Kiev como a prova dessa agressão.