Netanyahu havia dito que ação seguirá até 'restabelecimento da segurança'.
Ao menos 20 palestinos foram mortos nesta segunda.
Reuters
Israel e o grupo palestino Hamas aceitaram nesta segunda-feira (4) a proposta do Egito de um cessar-fogo de três dias na Faixa de Gaza, segundo informou a agência de notícias Reuters, citando fontes de ambos os lados do conflito. Segundo a agência, o Egito havia pedido para a trégua começar às 5h de terça-feira (2h em Brasília) e convidou as partes a enviar delegações de alto escalão ao Cairo para negociações de um acordo de longo prazo.
"Esperamos que isso garanta um cessar-fogo permanente e restabeleça a estabilidade", afirmou o Ministério do Exterior egípcio em um comunicado.
Mais cedo, duas fontes da diplomacia egípcia disseram que o Egito teria fortes indicações de que israelenses e palestinos aceitariam o cessar-fogo de 72 horas. "O Egito recebeu indicações muito fortes de que todas as partes vão aceitar o cessar fogo de 72 horas a partir das 5h", disse uma fonte egípcia.
Ao menos 1.834 palestinos, a maioria civil, morreram na ofensiva que começou no dia 8 de julho. Israel perdeu 64 soldados e três civis.
Manutenção da ofensiva
Israel e o grupo palestino Hamas aceitaram nesta segunda-feira (4) a proposta do Egito de um cessar-fogo de três dias na Faixa de Gaza, segundo informou a agência de notícias Reuters, citando fontes de ambos os lados do conflito. Segundo a agência, o Egito havia pedido para a trégua começar às 5h de terça-feira (2h em Brasília) e convidou as partes a enviar delegações de alto escalão ao Cairo para negociações de um acordo de longo prazo.
"Esperamos que isso garanta um cessar-fogo permanente e restabeleça a estabilidade", afirmou o Ministério do Exterior egípcio em um comunicado.
Mais cedo, duas fontes da diplomacia egípcia disseram que o Egito teria fortes indicações de que israelenses e palestinos aceitariam o cessar-fogo de 72 horas. "O Egito recebeu indicações muito fortes de que todas as partes vão aceitar o cessar fogo de 72 horas a partir das 5h", disse uma fonte egípcia.
Ao menos 1.834 palestinos, a maioria civil, morreram na ofensiva que começou no dia 8 de julho. Israel perdeu 64 soldados e três civis.
Manutenção da ofensiva
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (4) que a ofensiva na Faixa de Gaza continuará até o "restabelecimento da segurança" do Estado hebreu, apesar dos apelos internacionais.
"A campanha em Gaza continua. O que está em fase de conclusão é a ação do exército israelense para lidar com os túneis, mas esta operação só terminará quando a paz e a segurança forem restauradas para o povo de Israel por um longo tempo", disse o Netanyahu após uma reunião com o alto escalão da Defesa de Israel.
No fim de semana, o premiê disse que o exército implantado na Faixa de Gaza foi posicionado em "áreas mais confortáveis" para responder a "interesses de segurança" de Israel.
Grande parte das forças que estavam dentro da Faixa de Gaza palestina foi retirada no domingo (3), embora as tropas permanecem na área de Rafah, no sul de Gaza, especialmente punido pelo bombardeio desde sexta-feira passada.