Segundo instituto da ONU, cerca de 2 km² de plantações foram destruídos.
Autoridades palestinas estimam que reconstrução custará até US$ 6 bilhões.
Do G1, em São Paulo
Imagens de satélite divulgadas nesta semana pelo Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa (Unitar, na sigla em inglês) dão uma da destruição que o conflito entre o grupo islâmico Hamas e Israel deixou ao longo do pequeno território da Faixa de Gaza.
Além da devastação de construções, a região também teve um forte impacto na agricultura. Isolada e sob bloqueio de Israel, a Faixa de Gaza sofre sérias restrições à produção e abastecimento de comida.
Um mapa apresentado pelo instituto mostra que 2 km² (2 mil hectares) de plantações foram destruídos ou seriamente afetados durante o conflito, que entrou em uma trégua de 72 horas nesta terça-feira (5).
Destruição
Em outras imagens foram indicados com pontos vermelhos os locais destruídos durante a ofensiva militar. Em uma delas (abaixo), captada no nordeste de Gaza, bem próximo à fronteira com Israel, é possível ver a concentração de imóveis destruídos.
Só nesta região, que inclui áreas da Cidade de Gaza, Toffah, Shija'ia e Shaaf, o instituto contabilizou 1.118 estruturas atingidas, sendo que 700 delas foram totalmente destruídas. As comparações foram feitas com imagens captadas em 6 de julho, dias antes do início do confronto, e 25 de julho, quando a ofensiva militar já durava mais de 15 dias.
Na comparação de imagens aproximadas feitas por satélites é possível ver detalhes do rastro de destruição deixado pelo conflito.
Numa delas é possível identificar prédios da cidade de Beit Lahia, no extremo norte da Faixa de Gaza, que desapareceram após bombardeios. Áreas verdes também foram totalmente devastadas.
A área de Beit Lahia captada pelos satélites teve 200 estruturas destruídas, metade delas totalmente.
O início da reconstrução das regiões afetadas em Gaza vai depender do fim do conflito atual entre Israel e o Hamas, além da ajuda internacional. O ministério palestino de Finanças calcula que as necessidades mais urgentes da reconstrução requerem entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões – entre R$ 9 bilhões e R$ 13,6 bilhões.
Cidade em ruínas
Beit Hanun, uma das cidades mais afetadas pela guerra na região norte da Faixa de Gaza, uma análise preliminar do Unitar contabilizou 439 estruturas atingidas – 214 delas totalmente destruídas.
No início da trégua, na terça-feira, os moradores da região voltaram às suas casas, porém só encontraram escombros.
Desde o primeiro dia da ofensiva militar na Faixa de Gaza até o início da trégua, 1.875 pessoas morreram, incluindo 430 menores de idade e 243 mulheres no lado palestino, segundo o ministério da Saúde. No lado israelense, morreram 64 soldados e três civis.
Imagens de satélite divulgadas nesta semana pelo Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa (Unitar, na sigla em inglês) dão uma da destruição que o conflito entre o grupo islâmico Hamas e Israel deixou ao longo do pequeno território da Faixa de Gaza.
Além da devastação de construções, a região também teve um forte impacto na agricultura. Isolada e sob bloqueio de Israel, a Faixa de Gaza sofre sérias restrições à produção e abastecimento de comida.
Um mapa apresentado pelo instituto mostra que 2 km² (2 mil hectares) de plantações foram destruídos ou seriamente afetados durante o conflito, que entrou em uma trégua de 72 horas nesta terça-feira (5).
Destruição
Em outras imagens foram indicados com pontos vermelhos os locais destruídos durante a ofensiva militar. Em uma delas (abaixo), captada no nordeste de Gaza, bem próximo à fronteira com Israel, é possível ver a concentração de imóveis destruídos.
Só nesta região, que inclui áreas da Cidade de Gaza, Toffah, Shija'ia e Shaaf, o instituto contabilizou 1.118 estruturas atingidas, sendo que 700 delas foram totalmente destruídas. As comparações foram feitas com imagens captadas em 6 de julho, dias antes do início do confronto, e 25 de julho, quando a ofensiva militar já durava mais de 15 dias.
Na comparação de imagens aproximadas feitas por satélites é possível ver detalhes do rastro de destruição deixado pelo conflito.
Numa delas é possível identificar prédios da cidade de Beit Lahia, no extremo norte da Faixa de Gaza, que desapareceram após bombardeios. Áreas verdes também foram totalmente devastadas.
A área de Beit Lahia captada pelos satélites teve 200 estruturas destruídas, metade delas totalmente.
O início da reconstrução das regiões afetadas em Gaza vai depender do fim do conflito atual entre Israel e o Hamas, além da ajuda internacional. O ministério palestino de Finanças calcula que as necessidades mais urgentes da reconstrução requerem entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões – entre R$ 9 bilhões e R$ 13,6 bilhões.
Cidade em ruínas
Beit Hanun, uma das cidades mais afetadas pela guerra na região norte da Faixa de Gaza, uma análise preliminar do Unitar contabilizou 439 estruturas atingidas – 214 delas totalmente destruídas.
No início da trégua, na terça-feira, os moradores da região voltaram às suas casas, porém só encontraram escombros.
Desde o primeiro dia da ofensiva militar na Faixa de Gaza até o início da trégua, 1.875 pessoas morreram, incluindo 430 menores de idade e 243 mulheres no lado palestino, segundo o ministério da Saúde. No lado israelense, morreram 64 soldados e três civis.