Exército israelense tinha dito que palestinos capturaram Hadar Goldin.
Anúncio da morte do jovem de 23 anos em combate causou comoção.
Do G1, em São Paulo
O exército de Israel anunciou neste sábado (2) que o subtenente Hadar Goldin, que havia sido dado como capturado pelo Hamas, foi morto em combate na sexta-feira (1º). O braço armado do grupo palestino era acusado por Israel de manter Hadar sequestrado. A ONU chegou a exigir sua libertação.
Representantes do exército de Israel fizeram o anúncio da morte na manhã de domingo (3) (noite de sábado no Brasil).
A emboscada que deixou Hadar Goldin e outros dois soldados israelenses mortos, na sexta-feira, deu fim ao breve cessar-fogo entre Israel e Hamas. A trégua deveria ter durado três dias, mas foi mantida por poucas horas.
A notícia sobre a morte do militar de 23 anos causou comoção em Israel. Centenas de pessoas, incluindo os pais dos três jovens israelenses sequestrados e mortos na Cisjordânia no início de junho, estavam reunidas na noite de sábado diante da casa da família Goldin em Kfar Saba (centro).
A confirmação de que o soldado não está capturado livra o conflito de Gaza de ainda mais tensão. O caso poderia ser semelhante à captura do soldado israelense Gilad Shalit em 2006. Ele foi libertado cinco anos depois, em troca de mais de mil prisioneiros palestinos.
De acordo com um registro apresentado na noite deste sábado por equipes de emergência locais, 1.810 palestinos morreram, em sua grande maioria civis. Já em Israel, além dos 64 soldados mortos, três civis perderam a vida. Neste sábado, o primeiro-ministro israelense, Bejamin Netanyahu, disse que a ofensiva vai continuar pelo "tempo que for necessário".
Troca de acusações
O exército de Israel anunciou neste sábado (2) que o subtenente Hadar Goldin, que havia sido dado como capturado pelo Hamas, foi morto em combate na sexta-feira (1º). O braço armado do grupo palestino era acusado por Israel de manter Hadar sequestrado. A ONU chegou a exigir sua libertação.
Representantes do exército de Israel fizeram o anúncio da morte na manhã de domingo (3) (noite de sábado no Brasil).
A emboscada que deixou Hadar Goldin e outros dois soldados israelenses mortos, na sexta-feira, deu fim ao breve cessar-fogo entre Israel e Hamas. A trégua deveria ter durado três dias, mas foi mantida por poucas horas.
A notícia sobre a morte do militar de 23 anos causou comoção em Israel. Centenas de pessoas, incluindo os pais dos três jovens israelenses sequestrados e mortos na Cisjordânia no início de junho, estavam reunidas na noite de sábado diante da casa da família Goldin em Kfar Saba (centro).
A confirmação de que o soldado não está capturado livra o conflito de Gaza de ainda mais tensão. O caso poderia ser semelhante à captura do soldado israelense Gilad Shalit em 2006. Ele foi libertado cinco anos depois, em troca de mais de mil prisioneiros palestinos.
De acordo com um registro apresentado na noite deste sábado por equipes de emergência locais, 1.810 palestinos morreram, em sua grande maioria civis. Já em Israel, além dos 64 soldados mortos, três civis perderam a vida. Neste sábado, o primeiro-ministro israelense, Bejamin Netanyahu, disse que a ofensiva vai continuar pelo "tempo que for necessário".
Troca de acusações
Antes de ser anunciada a morte de Hadar Goodin, o braço armado do Hamas negou que seus milicianos tenham capturado na sexta (1º) o soldado israelense durante um combate nos arredores de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
"Não sabemos nada sobre um soldado desaparecido, ou quais são as circunstâncias de seu desaparecimento", garantiu o grupo através de um comunicado divulgado aos jornalistas.
As Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) haviam anunciado que um de seus soldados teria sido capturado nas proximidades de Rafah.
Segundo as mesmas fontes, tropas das IDF foram atacadas uma hora depois da entrada em vigor da trégua humanitária de 72 horas, que foi aceita pelas partes em conflito e que teve início às 8h locais (2h de Brasília) de sexta.
Milicianos palestinos saíram de um túnel e atacaram de surpresa os soldados nesta região, próxima da fronteira com o Egito, segundo Israel.
Dois militares tiveram morte confirmada na investida, segundo as IDF, que também haviam relatado as suspeitas de que um terceiro soldado teria sido capturado, identificado como Hadar Goldin, de 23 anos, integrante da Brigada Givati e oriundo da cidade de Kfar Saba, no centro de Israel.
O Hamas negou ter conhecimento sobre a captura do soldado. Vários dirigentes, entre eles o integrante do departamento político do Hamas no Líbano, Osama Hamdan, acusaram Israel de usar a suposta captura do soldado para "justificar suas agressões contra o povo palestino".
O porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, disse em uma nota de imprensa que "a afirmação da ocupação israelense de que um de seus soldados foi capturado tem como objeto confundir a opinião pública e justificar a violação do cessar-fogo humanitário".
Sob a troca de acusações, Rafah foi alvo de intensos ataques na sexta e amanheceu neste sábado sob novos bombardeios da artilharia israelense, que deixaram pelo menos 19 mortos, informou Ashraf al-Qedra, porta-voz do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.
Segundo o mesmo, outros 45 palestinos ficaram feridos por disparos de blindados no bairro Saudita de Rafah, construído com dinheiro da Arábia Saudita para servir de refúgio aos palestinos.