Khamenei chamou à comunidade internacional a reagir diante de uma atrocidade como a que ocorre na faixa costeira
Correio do Brasil
Por Redação, com Vermelho - de Gaza
O líder da Revolução Islâmica do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Gaza é hoje o tema prioritário do mundo islâmico e quiçá da humanidade, e demandou o fim da agressão israelense.
Depois de assistir junto a fiéis muçulmanos às orações pelo começo aqui do Eid El-Fitr, a festividade que marca o final do mês sagrado do Ramadã, Khamenei chamou à comunidade internacional a reagir diante de uma atrocidade como a que ocorre na faixa costeira.
- Um cão raivo e um lobo depredador atacaram a seres humanos inocentes, a humanidade deve mostrar a devida reação diante disto – expressou o máximo guia religioso e político da nação persa dirigindo a uma multidão de crentes no recinto de orações de Teerã Mosalla.
Assim, considerou que o mundo, e especialmente as nações devotas do Islã, devem fazer o possível para mobilizar à nação palestina contra o assédio do regime sionista e seus aliados ocidentais, em particular dos Estados Unidos.
De acordo com Khamenei, o presidente estadunidense, Barack Obama, decidiu desarmar a Resistência palestina em Gaza para impedir-lhe que possa responder com um golpe efetivo contra tantos crimes que fez questão de qualificar de genocídio e grande catástrofe histórica”.
- Contrário a suas demandas de que (os movimento de resistência) Hamas e a Jihad (guerra santa islâmica) devem ser desarmados, o mundo, em particular os muçulmanos, têm a obrigação de mobilizar à nação palestina como possam – afirmou.
Acrescentou que “o culpado (Israel) e os patrocinadores do culpado (Estados Unidos) merecem ser condenados e castigados globalmente”, e estimou que a sanção deve ser “bem quando jazem no topo da pirâmide do poder ou quando são despojados do poder e colapsaram”.
Khamenei mencionou a mobilização em massa no Irã e em dezenas de países no passado 25 de julho, durante o Dia Internacional do-Quds (Jerusalém) como uma prova da solidariedade que suscita a causa palestina entre os muçulmanos e os devotos de outras religiões.
O Eid el-Fitr começou na quarta-feira, de 30 de julho, na imensa maioria dos países muçulmanos, sobretudo nos árabes onde predomina o ramo sunita do Islã, mas para os xiitas de Irã, Líbano e uma parte de Barein, essa data festiva se iniciou na quinta-feira.