Kiev disse que separatistas estariam destruindo evidências de 'crimes internacionais' no local da queda da aeronave.
BBC Brasil
A Ucrânia acusou neste sábado (19) rebeldes pró-Rússia de tentar destruir as evidências de "crimes internacionais" no local da queda do avião da Malaysia Airlines.
O governo ucraniano disse que os separatistas estavam impedindo o início das investigações de representantes internacionais e de seus especialistas e, em comunicado, afirmou que "os terroristas" retiraram 38 corpos do local, que teriam sido levados a um necrotério na cidade de Donetsk, controlada por rebeldes.
Todos os 298 ocupantes do avião morreram.
Kiev alegou que separatistas estariam tentando transportar os destroços do avião para a Rússia e disse que a comunidade internacional deveria pressionar Moscou pela retirada dos rebeldes e para que especialistas ucranianos e internacionais realizem suas investigações.
Mais cedo no sábado, uma equipe de 25 observadores internacionais disse que separatistas limitaram o acesso aos destroços da aeronave. Um porta voz da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) disse na sexta-feira que homens armados realizavam a segurança da área, e um deles atirava para o ar.
Separatistas haviam garantido que permitiriam o acesso de investigadores internacionais à área da queda do avião, segundo a OSCE.
Ainda não há confirmação sobre o que provocou a queda do Boeing 777, mas acredita-se que a aeronave tenha sido atingida por um míssil terra-ar disparado de uma área sob controle de rebeldes no leste da Ucrânia na quinta-feira.
O avião da Malaysia Airlines fazia o vôo de Amsterdã a Kuala Lumpur e caiu entre Krasni Luch, na região de Luhansk, e Shakhtarsk, em Donetsk.
O ministro dos Transportes malaio, Liow Tiong-lai, disse que seria "desumano" se especialistas do país não tiverem acesso à área da queda. Ele também expressou preocupação de que o local não seja devidamente preservado e que possa ser adulterado.
A Ucrânia classificou a queda como um "ato de terrorismo" e divulgou o que disse ser ligações interceptadas que provam que a aeronave foi derrubada por separatistas.
Mas os rebeldes pró-Rússia alegam que um jato da força aérea ucraniana abateu o avião.
Troca de acusações
A Ucrânia acusou neste sábado (19) rebeldes pró-Rússia de tentar destruir as evidências de "crimes internacionais" no local da queda do avião da Malaysia Airlines.
O governo ucraniano disse que os separatistas estavam impedindo o início das investigações de representantes internacionais e de seus especialistas e, em comunicado, afirmou que "os terroristas" retiraram 38 corpos do local, que teriam sido levados a um necrotério na cidade de Donetsk, controlada por rebeldes.
Todos os 298 ocupantes do avião morreram.
Kiev alegou que separatistas estariam tentando transportar os destroços do avião para a Rússia e disse que a comunidade internacional deveria pressionar Moscou pela retirada dos rebeldes e para que especialistas ucranianos e internacionais realizem suas investigações.
Mais cedo no sábado, uma equipe de 25 observadores internacionais disse que separatistas limitaram o acesso aos destroços da aeronave. Um porta voz da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) disse na sexta-feira que homens armados realizavam a segurança da área, e um deles atirava para o ar.
Separatistas haviam garantido que permitiriam o acesso de investigadores internacionais à área da queda do avião, segundo a OSCE.
Ainda não há confirmação sobre o que provocou a queda do Boeing 777, mas acredita-se que a aeronave tenha sido atingida por um míssil terra-ar disparado de uma área sob controle de rebeldes no leste da Ucrânia na quinta-feira.
O avião da Malaysia Airlines fazia o vôo de Amsterdã a Kuala Lumpur e caiu entre Krasni Luch, na região de Luhansk, e Shakhtarsk, em Donetsk.
O ministro dos Transportes malaio, Liow Tiong-lai, disse que seria "desumano" se especialistas do país não tiverem acesso à área da queda. Ele também expressou preocupação de que o local não seja devidamente preservado e que possa ser adulterado.
A Ucrânia classificou a queda como um "ato de terrorismo" e divulgou o que disse ser ligações interceptadas que provam que a aeronave foi derrubada por separatistas.
Mas os rebeldes pró-Rússia alegam que um jato da força aérea ucraniana abateu o avião.
Troca de acusações
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na sexta-feira que há "evidências" de que o avião foi derrubado por separatistas apoiados pela Rússia.
Obama afirmou a ajuda dada por Moscou a rebeldes inclui armamentos anti-aéreos mas que ainda é cedo para dizer quais eram as intenções de quem lançou o míssil.
A Rússia, no entanto, tem atacado países do Ocidente, acusando-os de travar uma guerra de informação contra Moscou. O Ministério da Defesa russo desafiou a Ucrânia a detalhar a operação de seus sistemas anti-aéreos no momento da queda.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou na sexta-feira um comunicado pedindo por uma "investigação internacional independente e completa".