Benjamin Netanyahu divulgou comunicado sobre ataques.
Pelo menos 43 pessoas morreram em ofensiva.
France Presse
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu nesta quarta-feira (9) intensificar os ataques contra o movimento islamita Hamas na Faixa de Gaza, que já matou 43 palestinos.
"Decidimos intensificar os ataques contra o Hamas e as outras organizações terroristas em Gaza", declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, depois que a aviação de seu país bombardeou 550 alvos como parte da operação 'Barreira de Proteção', iniciada à meia-noite de segunda-feira.
"O Hamas pagará um preço alto pelos tiros contra a população civil. A segurança dos israelenses é primordial e esta operação continuará até que os disparos contra as localidades israelenses parem e a calma volte", acrescenta o texto.
O Hamas respondeu disparando 165 foguetes, alguns deles chegando a Jerusalém, Tel Aviv e inclusive à costa de Haifa, 160 km ao norte.
As operações israelenses deixaram até o momento 43 palestinos mortos, entre eles ativistas do Hamas, mas também mulheres e crianças, e mais de 300 feridos. Do lado israelense não foram registrados mortos ou feridos.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, por sua vez, acusou nesta quarta Israel de estar cometendo um genocídio em Gaza com esta operação militar.
"É um genocídio; matar famílias inteiras é um genocídio realizado por Israel contra nosso povo", afirmou Abbas em uma reunião de crise com a direção palestina na cidade de Ramallah, Cisjordânia.
O ataque mais sangrento ocorreu pouco depois da meia-noite em Beit Hanun, no norte de Gaza. Um míssil lançado contra uma casa acabou com a vida de um comando do movimento radical palestino Jihad Islâmica e de cinco de seus familiares, entre eles duas mulheres e duas crianças.
Também em Beit Hanun morreram em um ataque uma mulher de 40 anos e seu filho de 14, e a leste da cidade de Gaza dois irmãos de 12 e 13 anos, um bebê de um ano e meio e sua mãe.
Os Estados Unidos, a União Europeia, vários países árabes e o Irã pediram um fim imediato da violência, em uma região já agitada.
O Egito se somou aos apelos, mas minimizou as chances de mediar uma trégua, como já fez em escaladas de violência anteriores entre Israel e o Hamas. "Não há mediação propriamente dita", declarou um porta-voz da chancelaria egípcia.
Foguetes contra Tel Aviv
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu nesta quarta-feira (9) intensificar os ataques contra o movimento islamita Hamas na Faixa de Gaza, que já matou 43 palestinos.
"Decidimos intensificar os ataques contra o Hamas e as outras organizações terroristas em Gaza", declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, depois que a aviação de seu país bombardeou 550 alvos como parte da operação 'Barreira de Proteção', iniciada à meia-noite de segunda-feira.
"O Hamas pagará um preço alto pelos tiros contra a população civil. A segurança dos israelenses é primordial e esta operação continuará até que os disparos contra as localidades israelenses parem e a calma volte", acrescenta o texto.
O Hamas respondeu disparando 165 foguetes, alguns deles chegando a Jerusalém, Tel Aviv e inclusive à costa de Haifa, 160 km ao norte.
As operações israelenses deixaram até o momento 43 palestinos mortos, entre eles ativistas do Hamas, mas também mulheres e crianças, e mais de 300 feridos. Do lado israelense não foram registrados mortos ou feridos.
O presidente palestino, Mahmud Abbas, por sua vez, acusou nesta quarta Israel de estar cometendo um genocídio em Gaza com esta operação militar.
"É um genocídio; matar famílias inteiras é um genocídio realizado por Israel contra nosso povo", afirmou Abbas em uma reunião de crise com a direção palestina na cidade de Ramallah, Cisjordânia.
O ataque mais sangrento ocorreu pouco depois da meia-noite em Beit Hanun, no norte de Gaza. Um míssil lançado contra uma casa acabou com a vida de um comando do movimento radical palestino Jihad Islâmica e de cinco de seus familiares, entre eles duas mulheres e duas crianças.
Também em Beit Hanun morreram em um ataque uma mulher de 40 anos e seu filho de 14, e a leste da cidade de Gaza dois irmãos de 12 e 13 anos, um bebê de um ano e meio e sua mãe.
Os Estados Unidos, a União Europeia, vários países árabes e o Irã pediram um fim imediato da violência, em uma região já agitada.
O Egito se somou aos apelos, mas minimizou as chances de mediar uma trégua, como já fez em escaladas de violência anteriores entre Israel e o Hamas. "Não há mediação propriamente dita", declarou um porta-voz da chancelaria egípcia.
Foguetes contra Tel Aviv
Durante a noite, os aviões israelenses atacaram 160 alvos na Faixa de Gaza, tendo como alvos plataformas de lançamento de foguetes, postos de comando, casas e escritórios do Hamas, além de muitos túneis, segundo os detalhes fornecidos pelo general Moti Almoz, porta-voz militar.
"A operação se estenderá nos próximos dias", declarou o porta-voz, sem fornecer detalhes sobre uma possível operação terrestre.
"Estamos prontos para qualquer possibilidade, incluindo uma operação terrestre, se for necessária, embora este não seja o primeiro passo. De qualquer forma estamos preparados para isso, e por isso ordenamos a mobilização de 40 mil reservistas", explicou nesta quarta-feira o ministro do Interior, Gideon Saar, à rádio militar.
Apesar desta chuva de bombas sobre Gaza, os disparos de foguetes contra o território israelense prosseguiram.
Na manhã desta quarta-feira, dois foguetes lançados a Tel Aviv, o pulmão econômico de Israel, foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Iron Dome, segundo o exército.
As sirenes provocaram um momento de pânico entre os habitantes e alguns se protegeram atrás de carros ou nos pontos de ônibus.
Mais tarde, dois foguetes disparados de Gaza caíram no mar em frente a Haifa, em um ato reivindicado pelo braço militar do Hamas. É a primeira vez que os projéteis alcançam o grande porto do norte de Israel, a mais de 160 km da Faixa.
O Hamas reivindicou na noite de terça-feira disparos de foguetes contra Tel Aviv, Haifa e Jerusalém, onde as sirenes soaram e três projéteis caíram.
A nova espiral de violência, a mais grave desde novembro de 2012, tem sua origem no sequestro no dia 12 de junho de três estudantes israelenses na Cisjordânia, cujos corpos sem vida foram encontrados dias depois.
O governo israelense acusou o Hamas e lançou uma campanha de detenções contra o movimento, que, em represália, começou a disparar foguetes a partir de seu reduto da Gaza.