Presidente russo criticou fim de cessar-fogo no leste ucraniano.
Ucrânia retomou operações militares na região.
France Presse
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira (1º) que, de agora em diante, toda a responsabilidade do prosseguimento das operações militares no leste da Ucrânia recai sobre o presidente Petro Poroshenko, que se negou a prolongar o cessar-fogo.
"Até agora, Poroshenko não tinha vínculo direto com o início das operações militares. A partir de agora, assume completamente esta responsabilidade. Não só do ponto de vista militar, como também político", declarou Putin em seu discurso anual sobre política externa.
Putin também pediu aos países ocidentais que construam uma cooperação com a Rússia "em pé de igualdade" e baseada no respeito mútuo.
"Espero que o pragmatismo se imponha, que os ocidentais abandonem suas ambições (...) e comecem a construir relações em pé de igualdade e baseadas no respeito mútuo", declarou.
A Ucrânia retomou na manhã desta terça-feira (1º) a operação "antiterrorista" contra os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, já havia descartado a prorrogação do cessar-fogo e advertiu que as tropas "passariam ao ataque".
Após a retomada da operação, o ministério russo das Relações Exteriores disse que as autoridades ucranianas deverão responder pelos crimes cometidos contra a população civil na região leste do país.
"Fazemos um apelo às autoridades ucranianas a não bombardear cidades e vilarejos, e voltar a um cessar-fogo real e não fictício, para proteger a vida da população", afirma um comunicado do ministério.
"Kiev deverá responder pelos crimes cometidos contra a população civil", completa a nota.
"Até agora, Poroshenko não tinha vínculo direto com o início das operações militares. A partir de agora, assume completamente esta responsabilidade. Não só do ponto de vista militar, como também político", declarou Putin em seu discurso anual sobre política externa.
Putin também pediu aos países ocidentais que construam uma cooperação com a Rússia "em pé de igualdade" e baseada no respeito mútuo.
"Espero que o pragmatismo se imponha, que os ocidentais abandonem suas ambições (...) e comecem a construir relações em pé de igualdade e baseadas no respeito mútuo", declarou.
A Ucrânia retomou na manhã desta terça-feira (1º) a operação "antiterrorista" contra os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, já havia descartado a prorrogação do cessar-fogo e advertiu que as tropas "passariam ao ataque".
Após a retomada da operação, o ministério russo das Relações Exteriores disse que as autoridades ucranianas deverão responder pelos crimes cometidos contra a população civil na região leste do país.
"Fazemos um apelo às autoridades ucranianas a não bombardear cidades e vilarejos, e voltar a um cessar-fogo real e não fictício, para proteger a vida da população", afirma um comunicado do ministério.
"Kiev deverá responder pelos crimes cometidos contra a população civil", completa a nota.