Ismail Haniyeh exigiu fim do 'bloqueio de sete anos' à fronteira de Gaza.
Confronto com Israel e grupo palestino é o pior desde 2009.
Do G1, em São Paulo
O líder do Hamas na Faixa de Gaza disse nesta segunda-feira (21) que o grupo islâmico não aceitará um cessar-fogo unilateral com Israel - enquanto o ministro de Defesa israelense prometeu continuar lutando "enquanto for necessário".
Ismail Haniyeh, chefe do Hamas em Gaza, disse que o grupo manterá sua posição, e que antes de parar com os bombardeios a Israel, quer garantias de que o país judeu e o Egito abrandem significativamente o bloqueio de sete anos à fronteira com Gaza.
O confronto entre o Hamas e Israel dura 14 dias e já deixou 500 palestinos e 27 israelenses mortos.
Haniyeh disse em um discurso na TV que o objetivo da batalha é acabar com o bloqueio ao território palestino, imposto por Israel e pelo Egito após o Hamas ter vencido uma eleição e tomado o poder em Gaza em 2007. No último ano, o Egito aumentou as restrições, levando o Hamas a uma grave crise financeira.
O líder palestino disse que todos os 1,7 milhão de moradores de Gaza compartilham suas demandas. "Gaza decidiu acabar com o bloqueio com seu sangue e sua coragem. Esse cerco, esse injusto cerco, deve acabar", disse ele, segundo informou a agência Associated Press.
A ONU divulgou nesta segunda que, desde o início da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, mais de 100 mil palestinos foram obrigados a deixar suas casas e buscam refúgio com a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA).
"Este é um momento decisivo para a ONU, porque o número de pessoas que buscam refúgio junto a nossos estabelecimentos é mais do que o dobro do número de deslocados durante o conflito em 2009", indicou o porta-voz da agência, Christopher Gunnes, que anunciou a abertura de mais 69 abrigos no enclave palestino.
Soldados mortos
O líder do Hamas na Faixa de Gaza disse nesta segunda-feira (21) que o grupo islâmico não aceitará um cessar-fogo unilateral com Israel - enquanto o ministro de Defesa israelense prometeu continuar lutando "enquanto for necessário".
Ismail Haniyeh, chefe do Hamas em Gaza, disse que o grupo manterá sua posição, e que antes de parar com os bombardeios a Israel, quer garantias de que o país judeu e o Egito abrandem significativamente o bloqueio de sete anos à fronteira com Gaza.
O confronto entre o Hamas e Israel dura 14 dias e já deixou 500 palestinos e 27 israelenses mortos.
Haniyeh disse em um discurso na TV que o objetivo da batalha é acabar com o bloqueio ao território palestino, imposto por Israel e pelo Egito após o Hamas ter vencido uma eleição e tomado o poder em Gaza em 2007. No último ano, o Egito aumentou as restrições, levando o Hamas a uma grave crise financeira.
O líder palestino disse que todos os 1,7 milhão de moradores de Gaza compartilham suas demandas. "Gaza decidiu acabar com o bloqueio com seu sangue e sua coragem. Esse cerco, esse injusto cerco, deve acabar", disse ele, segundo informou a agência Associated Press.
A ONU divulgou nesta segunda que, desde o início da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, mais de 100 mil palestinos foram obrigados a deixar suas casas e buscam refúgio com a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA).
"Este é um momento decisivo para a ONU, porque o número de pessoas que buscam refúgio junto a nossos estabelecimentos é mais do que o dobro do número de deslocados durante o conflito em 2009", indicou o porta-voz da agência, Christopher Gunnes, que anunciou a abertura de mais 69 abrigos no enclave palestino.
Soldados mortos
Israel confirmou nesta segunda a morte de sete soldados durante combates com militantes do Hamas. Nas duas semanas da ofensiva israelense em Gaza, o número de soldados mortos é de 25 - segundo o jornal 'The New York Times', dois deles eram americanos.
O exército não deu mais detalhes sobre as mortes. Segundo a mídia local, na manhã desta segunda palestinos passaram pela fronteira entre Israel e Gaza por um túnel escondido e houve confronto com vítimas.
Turquia decreta luto
A Turquia declarou nesta segunda três dias de luto em homenagem às vítimas palestinas da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, chamando de 'massacre' a operação militar.
"Nós condenamos o massacre do povo palestino por parte de Israel", declarou à imprensa em Ancara o vice-primeiro-ministro turco, Bulent Arinc. "Em um gesto de solidariedade com o povo palestino, três dias de luto foram declarados a partir de amanhã" (terça-feira), indicou.