O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, lançou hoje duras críticas àqueles que pensam em intervir militarmente na Crimeia com o objetivo de reintegrá-la à Ucrânia.
“Não aconselho a fazer isso. A nossa doutrina de segurança nacional define ações concretas, previstas para os casos como uma agressão militar”, advertiu Lavrov em uma coletiva de imprensa após as conversações com a sua homóloga italiana, Federica Mogherini.
Em 16 de março, na Crimeia decorrera uma consulta popular sobre a autonomia em que mais de 90% dos votantes se pronunciaram pela integração na Federação da Rússia. Em 18 de março foi celebrado um respectivo acordo de adesão, salientou. Mais tarde, a Assembleia Federal aprovou-o juntamente com um projeto-lei sobre a formação de duas novas unidades administrativas – a República da Crimeia e a cidade de Sevastopol, com estatuto federal.