Observatório Sírio dos Direitos Humanos denunciou ataque.
Para ONG, foi a maior operação contra o regime sírio pelo Estado Islâmico.
France Presse
Os jihadistas do Estado Islâmico (EI) mataram pelo menos 90 pessoas, incluindo combatentes do regime sírio, guardas e funcionários, em um ataque para assumir o controle de um campo de gás na província de Homs, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A ONG descreveu a tomada do campo de Shaar, na quinta-feira (17), como a maior operação contra o regime sírio executada pelo EI desde que o grupo jihadista entrou no conflito sírio, ano passado.
"Pelo menos 90 pessoas, principalmente guardas de segurança e membros das Forças de Defesa Nacional (paramilitares), morreram no ataque do EI contra o campo de gás de Shaar", afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. "Vinte e cinco vítimas eram funcionários civis", revelou à AFP.
"Os demais eram guardas de segurança enviados pelo Ministério do Petróleo e membros das Forças de Defesa Nacional", completou.
Imagens aparentemente gravadas pelos jihadistas no campo de gás e divulgadas no Youtube mostram dezenas de corpos, alguns deles mutilados, no deserto. "O Observatório condena as execuções sumárias como um crime de guerra, independente do lado que comete o crime no conflito sírio", disse Rahman.
O EI, que proclamou no mês passado um "califado" entre a Síria e o Iraque, também assumiu o controle da província petroleira de Deir Ezzor. No Iraque, perto da fronteira com Deir Ezzor, o governo perdeu o controle de boa parte do território em uma grande ofensiva de insurgentes sunitas liderados pelo EI.
Os jihadistas do Estado Islâmico (EI) mataram pelo menos 90 pessoas, incluindo combatentes do regime sírio, guardas e funcionários, em um ataque para assumir o controle de um campo de gás na província de Homs, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A ONG descreveu a tomada do campo de Shaar, na quinta-feira (17), como a maior operação contra o regime sírio executada pelo EI desde que o grupo jihadista entrou no conflito sírio, ano passado.
"Pelo menos 90 pessoas, principalmente guardas de segurança e membros das Forças de Defesa Nacional (paramilitares), morreram no ataque do EI contra o campo de gás de Shaar", afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. "Vinte e cinco vítimas eram funcionários civis", revelou à AFP.
"Os demais eram guardas de segurança enviados pelo Ministério do Petróleo e membros das Forças de Defesa Nacional", completou.
Imagens aparentemente gravadas pelos jihadistas no campo de gás e divulgadas no Youtube mostram dezenas de corpos, alguns deles mutilados, no deserto. "O Observatório condena as execuções sumárias como um crime de guerra, independente do lado que comete o crime no conflito sírio", disse Rahman.
O EI, que proclamou no mês passado um "califado" entre a Síria e o Iraque, também assumiu o controle da província petroleira de Deir Ezzor. No Iraque, perto da fronteira com Deir Ezzor, o governo perdeu o controle de boa parte do território em uma grande ofensiva de insurgentes sunitas liderados pelo EI.