Ministro palestino disse que Israel comete 'crimes hediondos'.
Embaixador israelense alegou que população de Gaza não é alvo.
Do G1, em São Paulo
Israelenses e palestinos acusaram uns aos outros de crimes de guerra durante uma reunião extraordinária em Genebra do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta quarta-feira (23), com ambas as partes alegando terem agido dentro das leis internacionais durante a escalada de violência que já dura mais de duas semanas na Faixa de Gaza.
O ministro das Relações Exteriores palestino acusou Israel de cometer crimes contra a humanidade em Gaza e exigiu uma investigação internacional. "Israel está cometendo crimes hediondos. Israel destrói completamente bairros residenciais. O que Israel faz (...) é um crime contra a humanidade' e 'viola as convenções de Genebra", declarou o ministro Riad Maliki.
"Israel, força de ocupação, mira há 16 dias nas crianças, mulheres, idosos e os priva de seu direito à vida com bombardeios. Há uma incursão terrestre (...) e isso vai trazer consigo crimes contra civis palestinos, assassinatos deliberados de civis", acrescentou.
Ao mesmo tempo, o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Eviatar Manor, disse que no mesmo conselho que “Israel irá destruir a infraestrutura do Hamas”, referindo-se ao grupo islamita que controla Gaza. “Entretanto, os residentes de Gaza não são nossos inimigos. Israel está totalmente comprometido com a lei internacional.”
"O Hamas carrega toda a responsabilidade pelas vítimas de Gaza" e o presidente palestino, Mahmud Abbas, "deveria dissolver seu governo para demonstrar sua vontade de paz", afirmou.
Mais cedo, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu uma investigação sobre os possíveis crimes de guerra cometidos por Israel em Gaza e denunciou os ataques indiscriminados do movimento islamita Hamas contra zonas civis.
"Existe uma alta possibilidade de que o direito humanitário internacional tenha sido violado, o que pode constituir crimes de guerra", disse Pillay.
Ela também denunciou que, "mais uma vez, os princípios de diferenciação e de precaução não foram respeitados claramente nos ataques indiscriminados cometidos contra zonas civis pelo Hamas e por outros grupos palestinos armados".
Pelo menos 644 palestinos e 31 israelenses, entre estes 29 soldados, morreram em 16 dias de ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza.
Israelenses e palestinos acusaram uns aos outros de crimes de guerra durante uma reunião extraordinária em Genebra do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta quarta-feira (23), com ambas as partes alegando terem agido dentro das leis internacionais durante a escalada de violência que já dura mais de duas semanas na Faixa de Gaza.
O ministro das Relações Exteriores palestino acusou Israel de cometer crimes contra a humanidade em Gaza e exigiu uma investigação internacional. "Israel está cometendo crimes hediondos. Israel destrói completamente bairros residenciais. O que Israel faz (...) é um crime contra a humanidade' e 'viola as convenções de Genebra", declarou o ministro Riad Maliki.
"Israel, força de ocupação, mira há 16 dias nas crianças, mulheres, idosos e os priva de seu direito à vida com bombardeios. Há uma incursão terrestre (...) e isso vai trazer consigo crimes contra civis palestinos, assassinatos deliberados de civis", acrescentou.
Ao mesmo tempo, o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Eviatar Manor, disse que no mesmo conselho que “Israel irá destruir a infraestrutura do Hamas”, referindo-se ao grupo islamita que controla Gaza. “Entretanto, os residentes de Gaza não são nossos inimigos. Israel está totalmente comprometido com a lei internacional.”
"O Hamas carrega toda a responsabilidade pelas vítimas de Gaza" e o presidente palestino, Mahmud Abbas, "deveria dissolver seu governo para demonstrar sua vontade de paz", afirmou.
Mais cedo, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu uma investigação sobre os possíveis crimes de guerra cometidos por Israel em Gaza e denunciou os ataques indiscriminados do movimento islamita Hamas contra zonas civis.
"Existe uma alta possibilidade de que o direito humanitário internacional tenha sido violado, o que pode constituir crimes de guerra", disse Pillay.
Ela também denunciou que, "mais uma vez, os princípios de diferenciação e de precaução não foram respeitados claramente nos ataques indiscriminados cometidos contra zonas civis pelo Hamas e por outros grupos palestinos armados".
Pelo menos 644 palestinos e 31 israelenses, entre estes 29 soldados, morreram em 16 dias de ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza.