Colômbia assinou um convênio com Brasil para desenhar e construir conjuntamente um navio patrulheiro amazônico. A “Corporación de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo de la Indústria Naval, Marítima y Fluvial” – (Cotecmar) por parte da Colômbia e a Empresa Gerencial de Projetos Navais – Emgepron, por parte de Brasil foram às empresas que acordaram materializar uma idéia recente gerada a partir da venda de 4 navios de patrulha fluvial LPR-MK2, construída pela Cotecmar e adquiridas pelo Exército e pela Marinha do Brasil.
O acordo foi assinado pelo almirante Jorge Enrique Carreño Moreno, presidente da Cotecmar e vice-almirante (r) Marcilio Carmo Pereira Castro, presidente e CEO da Emgepron. Da mesma forma, se contou com a participação de vice-almirante Roberto Sachica Mejía, chefe de Planejamento Naval da Marinha da Colômbia e o Almirante Sérgio Ricardo Segovia, Chefe Adjunto de Logística e Mobilização da Marinha do Brasil.
Foi estabelecido que o projeto inicial fosse apresentado pela Cotecmar dado a sua experiência na Colômbia na fabricação das Patrulheiros de Apoio Fluvial Pesadas (PAF), que integram a Armada da Colômbia e está atualmente desdobrando nos principais afluentes fluviais do país, este desenvolvimento completamente realizado na Colômbia e cuja versão mais recente corresponde às PAF de quarta geração. Contam com um heliporto para um helicóptero médio e as suas estações de armas são controladas para o desenvolvimento nacional chamada "Arpón", que protege o artilheiro do fogo inimigo.