As autoridades chinesas publicaram reconhecimento oficial do funcionário japonês Issacu Siguhara que tinha torturado 30 mil chineses nos anos 1930-40, informa a agência de notícias Xinhua.
Voz da Rússia
Após uma série de políticos japoneses, liderados pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, ter refutado informações sobre vários crimes de guerra cometidos neste mesmo período, a administração estatal chinesa de arquivos começou a publicar evidência de que tais crimes aconetceram. Desde 3 de junho, o departamento chinês está publicando um documento por dia, o reconhecimento de Siguhara foi o 45º.
De acordo com o reconhecimento escrito por Siguhara, antes de ser capturado em novembro de 1945, ele atuou como chefe do departamento ideológico da divisão criminal do Ministério da Justiça do Japão.
Ele confessou que, de maio de 1938 a maio de 1939, as medidas punitivas foram aplicadas a 300 chineses e, de fevereiro a março de 1941, mais 175 militares e civis chineses tornaram-se vítimas de assédio iniciado por ele próprio. No total, 72 deles foram condenados à morte. Siguhara confessou que, durante toda a sua carreira, torturou mais de 30 mil pessoas.