Ataque teria ocorrido antes do início da trégua entre Israel e o Hamas.
Pausa no conflito teve início às 2h (horário de Brasília) deste sábado (26).
Do G1, em São Paulo
Pelo menos 12 pessoas, todas identificadas como civis, morreram neste sábado (26) em um bombardeio israelense sobre um edifício de três andares na cidade de Khan Yunes, no sul da Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde do território palestino informou em um comunicado que o incidente aconteceu antes do amanhecer, quando as forças aéreas israelenses atacaram um conjunto residencial da cidade.
Cerca de 50 pessoas ficaram feridas no bombardeio, que aconteceu antes da entrada em vigor da trégua de 12 horas, que começou às 8h locais (2h de Brasília).
Trégua
Pelo menos 12 pessoas, todas identificadas como civis, morreram neste sábado (26) em um bombardeio israelense sobre um edifício de três andares na cidade de Khan Yunes, no sul da Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde do território palestino informou em um comunicado que o incidente aconteceu antes do amanhecer, quando as forças aéreas israelenses atacaram um conjunto residencial da cidade.
Cerca de 50 pessoas ficaram feridas no bombardeio, que aconteceu antes da entrada em vigor da trégua de 12 horas, que começou às 8h locais (2h de Brasília).
Trégua
A pausa no conflito foi comunicada pelo secretário de estado americano, John Kerry, nesta sexta-feira (25), segundo informou a agência de notícias Reuters e o jornal israelense 'Haaretz'.
Segundo o jornal, a trégua objetiva permitir que os palestinos busquem água e comida e que os hospitais sejam reabastecidos com medicamentos. O grupo palestino Hamas também aceitou a trégua.
O ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shukri, e o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, haviam pedido mais cedo a pausa nos confrontos entre Israel e o Hamas.
Uma reunião entre Kerry e líderes da Europa e do Oriente Médio foi marcada para este sábado, em Paris, com o objetivo de alcançar um cessar-fogo "o mais rápido possível", segundo uma fonte da diplomacia francesa disse à Reuters.
Acordo de cessar-fogo negado
Mais cedo, o gabinete de segurança do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou o cessar-fogo proposto por Kerry e pediu mudanças no texto.
Segundo a agência Associated Press, a proposta americana pedia uma trégua temporária durante a qual Israel e o Hamas teriam diálogos indiretos sobre o abrandamento do bloqueio nas fronteiras da Faixa de Gaza. O Hamas pede que as fronteiras sejam completamente abertas. O principal motivo da negativa israelense seria que o país teria que interromper a ofensiva que está destruindo os túneis ilegais que ligam Gaza a Israel.
Kerry tem pressionado por uma trégua no conflito de 19 dias entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas em Gaza. Não foram divulgados detalhes da proposta de paz, mas uma fonte oficial disse à agência de notícias Reuters que Israel pediu mudanças antes de concordar com qualquer interrupção.
Após o anúncio de Israel, Kerry se pronunciou no Cairo sobre a proposta de cessar-fogo. Disse que ainda há discordâncias quanto à terminologia para uma trégua, mas que está confiante de que existe uma margem de trabalho.
O secretário de Estado disse a jornalistas que “sérios progressos” foram feitos para a trégua, mas que ainda há mais trabalho a ser feito e que ele está certo de que o premiê de Israel está comprometido em trabalhar por um cessar-fogo.
Kerry disse que o gabinete de Israel pode ter rejeitado alguma linguagem quanto à possível trégua, mas que não houve nenhuma “proposta formal”.