Presidente decretou cessar-fogo unilateral por uma semana.
Ao mesmo tempo, Rússia colocou tropas em alerta máximo.
France Presse
A Ucrânia denunciou neste sábado (21) ataques dos rebeldes pró-russos contra as forças governamentais no leste do país, onde os separatistas rejeitam os termos do cessar-fogo decretado na véspera pelo governo pró-ocidental.
A Rússia, por sua vez, colocou as suas forças armadas do centro do país em estado de alerta máximo, como parte de exercícios militares que não estavam previstos e que envolvem 65 mil soldados.
A guarda fronteiriça ucraniana indicou que três soldados ficaram feridos em um ataque rebelde com franco-atiradores e morteiros contra uma de suas bases na região oriental de Donetsk.
Os ataques ocorreram quatro horas após o presidente Petro Poroshenko ordenar às forças regulares ucranianas um cessar-fogo de uma semana para colocar fim aos confrontos, que já deixaram mais de 375 mortos desde abril.
"Os criminosos fizeram um uso maciço de morteiros, e também utilizaram armas automáticas. No ataque três guardas fronteiriços ficaram feridos, um deles em estado grave, e equipamentos e meios técnicos ficaram danificados", indicou o serviço de guardas fronteiriços em um comunicado.
Em um segundo ataque, os rebeldes tentaram atingir com armas leves um posto de controle, mas "os guardas abriram fogo e repeliram o ataque", acrescentou o comunicado.
Um porta-voz da "operação antiterrorista" da Ucrânia informou sobre intensos combates nos arredores da cidade de Slaviansk e o ministério da Defesa declarou que uma base antiaérea foi atacada por 50 homens com roupas camufladas.
Poroshenko ordenou na sexta-feira (20) um cessar-fogo unilateral de uma semana, que entrou em vigor às 22h locais (16h de Brasília), para permitir que os rebeldes pró-russos entreguem as armas e que seja aplicado um plano de paz na região.
A iniciativa foi denunciada por Moscou e pelos separatistas, que encaram esta ação como um ultimato.
O cessar-fogo unilateral, declarou a presidência ucraniana, "não significa que não vamos responder em caso de agressão as nossas tropas".
Alerta máximo
A Ucrânia denunciou neste sábado (21) ataques dos rebeldes pró-russos contra as forças governamentais no leste do país, onde os separatistas rejeitam os termos do cessar-fogo decretado na véspera pelo governo pró-ocidental.
A Rússia, por sua vez, colocou as suas forças armadas do centro do país em estado de alerta máximo, como parte de exercícios militares que não estavam previstos e que envolvem 65 mil soldados.
A guarda fronteiriça ucraniana indicou que três soldados ficaram feridos em um ataque rebelde com franco-atiradores e morteiros contra uma de suas bases na região oriental de Donetsk.
Os ataques ocorreram quatro horas após o presidente Petro Poroshenko ordenar às forças regulares ucranianas um cessar-fogo de uma semana para colocar fim aos confrontos, que já deixaram mais de 375 mortos desde abril.
"Os criminosos fizeram um uso maciço de morteiros, e também utilizaram armas automáticas. No ataque três guardas fronteiriços ficaram feridos, um deles em estado grave, e equipamentos e meios técnicos ficaram danificados", indicou o serviço de guardas fronteiriços em um comunicado.
Em um segundo ataque, os rebeldes tentaram atingir com armas leves um posto de controle, mas "os guardas abriram fogo e repeliram o ataque", acrescentou o comunicado.
Um porta-voz da "operação antiterrorista" da Ucrânia informou sobre intensos combates nos arredores da cidade de Slaviansk e o ministério da Defesa declarou que uma base antiaérea foi atacada por 50 homens com roupas camufladas.
Poroshenko ordenou na sexta-feira (20) um cessar-fogo unilateral de uma semana, que entrou em vigor às 22h locais (16h de Brasília), para permitir que os rebeldes pró-russos entreguem as armas e que seja aplicado um plano de paz na região.
A iniciativa foi denunciada por Moscou e pelos separatistas, que encaram esta ação como um ultimato.
O cessar-fogo unilateral, declarou a presidência ucraniana, "não significa que não vamos responder em caso de agressão as nossas tropas".
Alerta máximo
Já o presidente russo, Vladimir Putin, colocou as forças armadas do centro do país em estado de alerta máximo, como parte de exercícios militares ordenados deste sábado a 28 de junho, anunciou neste sábado o ministro da Defesa.
O chefe do Estado-Maior russo, Valeri Gerasimov, declarou que mais de 65 mil soldados, 180 aviões e 60 helicópteros participarão dos exercícios.
Entre os objetivos destas manobras, detalharam as agências russas, está o movimento de tropas em longas distâncias.
Mas tanto Kiev quanto seus aliados ocidentais estavam mais preocupados com as novas tropas russas presentes na fronteira e com a concentração de material militar no sudoeste russo.
Na sexta-feira, o Kremlin havia confirmado um reforço da presença militar junto à fronteira ucraniana.
Uma fonte do ministério da Defesa russo disse à agência de notícias RBK nesta semana que as tropas estavam dispostas a entrar em regiões insurgentes da Ucrânia com o objetivo de "levantar barreiras entre a população civil e o exército ucraniano".
Os presidentes francês, François Hollande, e americano, Barack Obama, ameaçaram na noite de quinta-feira (19) com "novas medidas contra a Rússia" se a tensão não diminuir na Ucrânia, indicou a presidência francesa em um comunicado após uma conversa telefônica.