Seis pessoas morreram em operações de Tel Aviv para encontrar três israelenses sequestrados
O Globo
GENEBRA — O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos disse nesta sexta-feira que está "alarmado" com a morte de seis palestinos em operações do Exército de Israel para tentar encontrar os três jovens israelenses desaparecidos no dia 12 de junho. Ele pediu que os incidentes sejam investigados.
As forças israelenses mataram seis palestinos, entre eles dois adolescentes, nas duas últimas semanas, indicou Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado, em Genebra. Além disso, diz, "desde 12 de junho, cerca de 500 palestinos foram detidos; centenas de casas, revistadas, assim como sedes de meios de comunicação, universidades e organizações de ajuda social", lamentou.
— Estamos alarmados com as perdas de vidas, e com o forte aumento da tensão na Cisjordânia ocupada, principalmente em Hebron e em seus arredores. Pedimos que sejam investigados rapidamente os casos em que houve uso excessivo de força — acrescentou.
Nenhuma organização reivindicou a autoria do sequestro dos jovens e não se tem noticias deles desde o seu desaparecimento, mas Israel acusa o o grupo radical Hamas pela ação.
O Exército de Israel lançou a operação "Guardião de Nossos Irmãos", na sua maior mobilização na Cisjordânia desde o fim da segunda Intifada em 2005.
GENEBRA — O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos disse nesta sexta-feira que está "alarmado" com a morte de seis palestinos em operações do Exército de Israel para tentar encontrar os três jovens israelenses desaparecidos no dia 12 de junho. Ele pediu que os incidentes sejam investigados.
As forças israelenses mataram seis palestinos, entre eles dois adolescentes, nas duas últimas semanas, indicou Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado, em Genebra. Além disso, diz, "desde 12 de junho, cerca de 500 palestinos foram detidos; centenas de casas, revistadas, assim como sedes de meios de comunicação, universidades e organizações de ajuda social", lamentou.
— Estamos alarmados com as perdas de vidas, e com o forte aumento da tensão na Cisjordânia ocupada, principalmente em Hebron e em seus arredores. Pedimos que sejam investigados rapidamente os casos em que houve uso excessivo de força — acrescentou.
Nenhuma organização reivindicou a autoria do sequestro dos jovens e não se tem noticias deles desde o seu desaparecimento, mas Israel acusa o o grupo radical Hamas pela ação.
O Exército de Israel lançou a operação "Guardião de Nossos Irmãos", na sua maior mobilização na Cisjordânia desde o fim da segunda Intifada em 2005.