Secretário de Estado americano tenta apoiar país ante avanço jihadista.
Kerry deve se reunir com representantes de todo o espectro político do país.
France Presse
O secretário de Estado americano, John Kerry, desembarcou nesta segunda-feira (23) em Bagdá e participa em uma reunião com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, em uma viagem surpresa a Bagdá para apoiar o país ante o avanço dos insurgentes.
Kerry chegou a Bagdá em meio a uma viagem pelo Oriente Médio e Europa, depois que Maliki solicitou aos EUA o lançamento de bombardeios aéreos contra os insurgentes liderados pelo jihadista Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL).
Segundo informou a televisão estatal "Al-Iraqya", as conversas entre ambos os dirigentes se centram em analisar a situação de segurança após os recentes avanços dos insurgentes sunitas.
A reunião com Maliki é a primeira de vários encontros que Kerry pretende ter com representantes de todo o espectro político iraquiano sobre a situação política e religiosa do país, que sofre com uma ofensiva dos insurgentes sunitas que assumiram o controle de importantes áreas do território em cinco províncias.
A estadia de Kerry em Bagdá durará poucas horas e em seguida o chefe da diplomacia americana viajará para Erbil para se reunir com o presidente da região autônoma do Curdistão, Massoud Barzani.
Neste domingo (22), em visita ao Egito, Kerry afirmou que os dirigentes iraquianos que superem as divisões sectárias e que os iraquianos devem encontrar uma liderança inclusiva para conter a insurgência islâmica no país, assegurou que não cabe aos Estados Unidos escolher os líderes do Iraque.
“Cabe ao povo iraquiano escolher sua futura liderança”, declarou. E enfatizou que Washington não é responsável pela atual crise no Iraque.
Apesar de não ter pedido formalmente a renúncia do chefe de governo iraquiano, os Estados Unidos, que lideraram em 2003 a invasão que derrubou Saddam Hussein, não oculta sua desaprovação ao primeiro-ministro xiita, acusado de ter intensificado as divisões entre as diferentes regiões.
Kerry chegou a Bagdá em meio a uma viagem pelo Oriente Médio e Europa, depois que Maliki solicitou aos EUA o lançamento de bombardeios aéreos contra os insurgentes liderados pelo jihadista Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL).
Segundo informou a televisão estatal "Al-Iraqya", as conversas entre ambos os dirigentes se centram em analisar a situação de segurança após os recentes avanços dos insurgentes sunitas.
A reunião com Maliki é a primeira de vários encontros que Kerry pretende ter com representantes de todo o espectro político iraquiano sobre a situação política e religiosa do país, que sofre com uma ofensiva dos insurgentes sunitas que assumiram o controle de importantes áreas do território em cinco províncias.
A estadia de Kerry em Bagdá durará poucas horas e em seguida o chefe da diplomacia americana viajará para Erbil para se reunir com o presidente da região autônoma do Curdistão, Massoud Barzani.
Neste domingo (22), em visita ao Egito, Kerry afirmou que os dirigentes iraquianos que superem as divisões sectárias e que os iraquianos devem encontrar uma liderança inclusiva para conter a insurgência islâmica no país, assegurou que não cabe aos Estados Unidos escolher os líderes do Iraque.
“Cabe ao povo iraquiano escolher sua futura liderança”, declarou. E enfatizou que Washington não é responsável pela atual crise no Iraque.
Apesar de não ter pedido formalmente a renúncia do chefe de governo iraquiano, os Estados Unidos, que lideraram em 2003 a invasão que derrubou Saddam Hussein, não oculta sua desaprovação ao primeiro-ministro xiita, acusado de ter intensificado as divisões entre as diferentes regiões.