Posto fronteiriço de Al-Qaim, um dos três postos oficiais entre Síria e Iraque.
Insurgentes lideram avanço jihadista sobre governo de Bagdá.
France Presse
Insurgentes sunitas liderados pelo grupo jihadista Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) tomaram o controle de um posto fronteiriço com a Síria, afirmaram neste sábado (21) fontes de segurança e testemunhas.
Os insurgentes, combatentes do EIIL e de outros grupos, controlam Al-Qaim e seus arredores, segundo um coronel da polícia, e várias famílias da cidade se uniram aos milhares de iraquianos que fogem dos combates.
Os rebeldes sírios do Exército Sírio Livre (ESL) e da Frente Al-Nosra (Al-Qaeda na Síria) tomaram há uma semana os arredores deste ponto estratégico tanto do lado sírio quanto do iraquiano. Durante a noite se retiraram da parte iraquiana, mas continuam controlando a zona da Síria.
Os jihadistas do EIIL, que desejam criar um Estado Islâmico na porosa fronteira com o Iraque, também estão presentes na Síria, onde avançaram na sexta-feira na província oriental de Deir Ezzor, uma importante vitória junto à tomada de Al-Qaim.
Al-Qaim e sua equivalente na síria, Albukamal, estão em uma estratégica rota de suprimentos. A guerra civil na Síria, que já dura três anos, deixou a maior parte do país nas mãos de militantes sunitas, incluindo a fronteira entre as duas cidades.
O portão de Albukamal é controlado pelo braço oficial da Al-Qaeda na Síria, a Frente Nusra, que já entrou em confronto com o ISIL mas que acertou tréguas isoladas quando ela é boa para ambos os lados.
As potências mundiais estão sem ação diante da crise no Iraque e na Síria. O Irã, que é xiita, afirmou que não hesitará em proteger santuários xiitas se receber uma solicitação de Bagdá, mas a Arábia Saudita, que é liderada pelos sunitas, alertou para que Teerã fique longe do Iraque.
O presidente norte-americano, Barack Obama, ofereceu até 300 conselheiros de suas forças especiais para ajudar o governo iraquiano a recapturar o território conquistado pelo ISIL e outros grupos armados no norte e oeste do país.
Mas ele evitou garantir a realização de ataques aéreos para proteger o governo e renovou os pedidos para que o primeiro-ministro iraquiano, o xiita Nuri al-Maliki, faça mais para superar divisões sectárias que aumentem o ressentimento da minoria sunita.
Insurgentes sunitas liderados pelo grupo jihadista Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) tomaram o controle de um posto fronteiriço com a Síria, afirmaram neste sábado (21) fontes de segurança e testemunhas.
Os insurgentes, combatentes do EIIL e de outros grupos, controlam Al-Qaim e seus arredores, segundo um coronel da polícia, e várias famílias da cidade se uniram aos milhares de iraquianos que fogem dos combates.
Os rebeldes sírios do Exército Sírio Livre (ESL) e da Frente Al-Nosra (Al-Qaeda na Síria) tomaram há uma semana os arredores deste ponto estratégico tanto do lado sírio quanto do iraquiano. Durante a noite se retiraram da parte iraquiana, mas continuam controlando a zona da Síria.
Os jihadistas do EIIL, que desejam criar um Estado Islâmico na porosa fronteira com o Iraque, também estão presentes na Síria, onde avançaram na sexta-feira na província oriental de Deir Ezzor, uma importante vitória junto à tomada de Al-Qaim.
Al-Qaim e sua equivalente na síria, Albukamal, estão em uma estratégica rota de suprimentos. A guerra civil na Síria, que já dura três anos, deixou a maior parte do país nas mãos de militantes sunitas, incluindo a fronteira entre as duas cidades.
O portão de Albukamal é controlado pelo braço oficial da Al-Qaeda na Síria, a Frente Nusra, que já entrou em confronto com o ISIL mas que acertou tréguas isoladas quando ela é boa para ambos os lados.
As potências mundiais estão sem ação diante da crise no Iraque e na Síria. O Irã, que é xiita, afirmou que não hesitará em proteger santuários xiitas se receber uma solicitação de Bagdá, mas a Arábia Saudita, que é liderada pelos sunitas, alertou para que Teerã fique longe do Iraque.
O presidente norte-americano, Barack Obama, ofereceu até 300 conselheiros de suas forças especiais para ajudar o governo iraquiano a recapturar o território conquistado pelo ISIL e outros grupos armados no norte e oeste do país.
Mas ele evitou garantir a realização de ataques aéreos para proteger o governo e renovou os pedidos para que o primeiro-ministro iraquiano, o xiita Nuri al-Maliki, faça mais para superar divisões sectárias que aumentem o ressentimento da minoria sunita.