Plano prevê uma grande mobilização das forças de segurança.
Jihadistas avançam para a capital de vários pontos do país.
France Presse
O governo do Iraque começou a aplicar um plano para defender Bagdá dos jihadistas, que avançam para a capital de vários pontos e estão a menos de 100 km da cidade, anunciou o ministério do Interior nesta sexta-feira (13).
"Colocamos em prática um novo plano para proteger Bagdá", disse o porta-voz do ministério, o general Saad Maan.
"É uma situação excepcional em que qualquer descuido permitirá ao inimigo tentar atacar Bagdá", afirmou o porta-voz.
"Colocamos em prática um novo plano para proteger Bagdá", disse o porta-voz do ministério, o general Saad Maan.
"É uma situação excepcional em que qualquer descuido permitirá ao inimigo tentar atacar Bagdá", afirmou o porta-voz.
"Temos que estar preparados", disse o general, antes de informar que o plano prevê uma grande mobilização das forças de segurança.
Desde terça-feira (10), milhares de jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL) assumiram o controle da província de Nínive (norte), incluindo a capital Mossul, de Tikrit e outras regiões da província de Saladino, assim como áreas das províncias de Diyala e de Kirkuk.
Na província de Al-Anbar os jihadistas controlam desde janeiro a cidade de Fallujah, 60 km ao oeste de Bagdá, e parte de Ramadi.
Em uma gravação de áudio divulgada na quarta-feira, um porta-voz do EIIL, Abu Mohamed al Adnani, convocou os combatentes a "marchar sobre Bagdá".
Os insurgentes jihadistas tomaram nesta quinta-feira (12) à noite duas áreas na província de Diyala, no Iraque, após a retirada das forças de segurança, indicaram oficiais da polícia à AFP.
Estes rebeldes assumiram o controle das localidades de Jalawla e Saadiyah, localizadas ao nordeste do Baquba, capital de Diyala, indicaram os oficiais, acrescentando que as forças de segurança abandonaram suas posições conforme o avanço dos homens armados.
Ilustrando a crise política que paralisa o país há cinco meses, o Parlamento iraquiano não conseguiu realizar a sessão desta quinta por falta de quórum. Os parlamentares ainda devem se reunir a pedido do governo do xiita Nuri al-Maliki para examinar a possível instauração de um estado de emergência.
Além dos territórios do norte, o EIIL, considerado um dos grupos "mais perigosos do mundo" por Washington, controla regiões da província de Al-Anbar desde janeiro.
Lembrando que este foi um dos grupos da Al Qaeda que receberam armas e treinamento dos EUA, Arábia Saudita e Turquia, para combater Bashar al Assad na Síria.
ResponderExcluir